Depois de ter passado pelas pistas de Tarumã, Guaporé e Interlagos - onde a categoria realizou as três primeiras corridas de sua história, respectivamente nos dias 22 e 29 de abril e 13 de maio -, a Stock Car armou seu ?circo? para a prova de estréia no Rio de Janeiro no dia 27 de maio de 1979.
No alinhamento para a segunda bateria, 26 dos 27 carros inscritos já estavam posicionados quando a placa de cinco minutos foi exibida. Faltava Ingo Hoffmann posicionar seu Opala na oitava vaga do grid.
O ?Alemão? atrasou-se um bocado para deixar os boxes, mas apesar disso, o diretor de prova permitiu que ele tomasse a vaga no grid à qual ganhou o direito por ter sido o oitavo colocado da bateria inicial, fato que deixou inconformado o também paulista Reynaldo Campello.
?Não tenho nada contra o Ingo, e até o apoiei no início da carreira. Mas querer alinhar depois da placa de cinco minutos é ilegal?, esbravejou Reynaldo, que atravessou seu carro no grid.
Conversa daqui, ajeita dali, e tudo estava pronto para a largada, depois da qual Campello aproveitou uma oportunidade em que estava ao lado do carro de Manoel Viegas e de Hoffmann para dar o famoso ?totó?, que fez o Alemão sair da pista.
Hoffmann voltou à disputa no final do pelotão, e, depois de uma verdadeira ?corrida contra o prejuízo?, acabou recebendo a quadriculada no 18ª lugar, o que lhe valeu o 12º posto depois da soma dos tempos das baterias que marcaram a estréia da Stock no traçado carioca.
Os paulistas Zeca Giaffone e Paulo Gomes, e o carioca João ?Capeta? Palhares foram os três primeiros naquela prova disputada há 24 anos, a primeira na história da Stock Car a não ter tido a vitória de ?Affonsão? Giaffone, o melhor nas três rodadas anteriores.
Colaboraram Paulo Lava e Napoleão Ribeiro |