Parafraseando Drummond, é possível contar uma das muitas histórias cercam a Mil Milhas, prova que terá sua 31ª edição realizada a partir da zero hora do próximo dia 26 de janeiro.
O cenário era o ?caminho asfaltado no meio do mato? a que o ?Barão? Wilson Fittipaldi se referiu na entrevista publicada pelo Speed On Line .
Um dos fatos ? que jamais foram confirmados, mas também não foram desmentidos pelos pilotos que disputavam as provas da época ? é que muita gente aproveitava a parte noturna da disputa para usar um ?desvio? que existia depois da ?Curva 1? do antigo traçado.
Com quase oito quilômetros de extensão (precisamente 7.933 metros), o traçado original da capital paulistana fazia com que o piloto gastasse uma eternidade para percorrer uma volta completa.
Exatamente por isso, muitos usavam um atalho que ligava a curta reta após a primeira curva do traçado à ?Curva do Sol?, que hoje deixou de existir.
A manobra rendia um bom tempo, já que quase meia pista era deixada para trás...
Mais uma história da escuridão
Se hoje, encravado ao redor de casas e prédios, o Autódromo José Carlos Pace vira um breu à noite, imagine o que ocorria nos anos 50 e 60, quando nada havia ao redor do circuito, a não ser o matagal...
Pois era aproveitando a escuridão total que muitos pilotos usavam um expediente ?Dick Vigarista? para ganhar vantagem em relação aos adversários.
A falcatrua consistia na instalação de uma chave elétrica (obviamente escondida), com a qual se apagavam as lanternas dos carros. Com isso, os pobres adversários ?enchiam a traseira? do concorrente à frente, o que correspondia a um bom ?empurrãozinho?. Não raras às vezes, quem batia atrás tinha o radiador furado, ficando ainda mais para trás ao entrar nos boxes para efetuar o reparo...
Não deixe de conferir
O Especial com tudo sobre a prova do próximo dia 26...
O Especial da 30ª...
E da 29ª Mil Milhas
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