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O "circo" se arma em Mônaco |
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O circuito de Monte Carlo, que para nós brasileiros ficou marcado para sempre na memória depois que Ayrton Senna venceu consecutivamente os GPs de 1989 a 1993, sediará neste final de semana a sétima etapa do Mundial 2001 do "circo".
Do final da era Senna até o ano passado, a pista de Mônaco já sediou sete corridas, das quais o alemão Michael Schumacher faturou quatro. Correndo na Benetton, o atual campeão do mundo subiu ao topo do pódio em 1994 e 1995; depois, já na Ferrari, ganhou em 1997 e 1999. Defendendo a Ligier, o francês Olivier Panis (hoje na BAR), ganhou em 96.
Dois anos mais tarde era a vez do finlandês Mika Hakkinen vencer a corrida mais charmosa de todo o circo a bordo de um McLaren, time que voltou a ganhar no ano passado, desta vez por intermédio do escocês David Coulthard.
Na prova que acontece no próximo domingo, a 49ª no traçado monaquês, será possível ver se a McLaren vai definitivamente assumir uma postura séria em relação a um apoio maior para David Coulthard, piloto que sempre teve o status de escudeiro, situação que terá de mudar agora, caso a equipe sediada em Woking queira realmente evitar que Michael Schumacher conquiste seu segundo título consecutivo a bordo de um bólido vermelho da arqui-rival Ferrari.
Depois de seis provas, Schumacher têm 42 pontos, o que, graças à ordem dada por rádio para que Rubens Barrichello o deixasse ser o segundo colocado na Áustria, o coloca 4 à frente de David Coulthard, o vice-líder da classificação, que venceu no A-1 Ring.
A corrida do ano passado em Mônaco começou com Michael Schumacher na pole position, posição onde largou graças à marca de 1min19s475, tempo 0s271 melhor que o estabelecido pelo italiano Jarno Trulli, da Jordan. A segunda fila do grid tinha David Coulthard e o alemão Heinz Harald Frentzen alinhados; o piloto da McLaren havia marcado na sessão de classificação o tempo de 1min19s888, enquanto o Jordan de Frentzen rendeu o suficiente para "virar" 1min19s961.
Na 55ª das 78 voltas totais, Michael Schumacher teve problemas com a suspensão de seu Ferrari, o que deixou a pista livre para que Coulthard pudesse fechar o percurso em 1h49min28s213. Rubens Barrichello colocou o Brasil no segundo degrau do pódio depois de cruzar a linha de chegada com uma desvantagem de 15s889 para o vencedor, e o italiano Giancarlo Fisichella, da Benetton, foi o ocupante do terceiro degrau, depois de fechar a prova 18s522 após Coulthard. |
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Jorge Kraucher |
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