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Mário Haberfeld treinou com a Walker em Firebird
 
Bastou um dia para que o brasileiro Mario Haberfeld admita a possibilidade de se transferir para o automobilismo norte-americano. Mesmo sem conhecer o circuito de Firebird, um sinuoso traçado no Arizona, o piloto de São Paulo pôde comparar o Reynard-Toyota com o Lola-Zytek que usou na última edição do Campeonato Internacional de Fórmula 3000. E não esconde sua preferência pelo carro da equipe Walker, pela qual o atual bicampeão Gil de Ferran correu até se transferir para a Penske, onde venceu os dois últimos campeonatos da categoria.

?Dei mais de 120 voltas e já tenho uma idéia clara das diferenças entre os dois tipos de carro. Sem contar a diferença de potência, já que o motor Toyota tem praticamente o dobro do Zytek da F-3000, o câmbio e os freios são muito mais eficientes. Em compensação, o desgaste dos pneus é muito maior, mesmo sendo feitos com compostos bem mais duros. Foi apenas o meu primeiro teste e achei que foi muito positivo. Os engenheiros me pediram para verificar as regulagens dos amortecedores e o funcionamento de umas asas novas, acertos diferentes de suspensões e principalmente algumas mudanças feitas na carroceria para melhorar a refrigeração para a corrida do México, que deve ser debaixo de um calor brutal, igual ao que estava fazendo aqui", relatou Haberfeld.

Além do escocês Derrick Walker, estava presente o engenheiro Steve Newey, ambos com passagens pela Fórmula 1. Walker trabalhou na Brabham no início dos anos 70 e Newey na Arrows no final dos anos 80. Walker, que também já teve Christian Fittipaldi em sua equipe, comparou Haberfeld a de Ferran: "Os dois têm o mesmo estilo suave de pilotar". Para Newey, o que mais chamou atenção foi o detalhamento e a qualidade das informações: "Ele acusou todas as mudanças que fizemos e ainda sugeriu algumas que já estavam nos nossos planos. Pelo que vi neste primeiro contato, Mario já está pronto para passar para os carros de alta potência", comentou.

O piloto brasileiro também ficou muito satisfeito. "Gostei muito e já estou pensando em correr na F-Mundial no ano que vem com essa mesma equipe. Todos aqui são muito experientes e tudo que os engenheiros quiseram experimentar deu certo. Ainda tenho um dia de teste e vou tentar melhorar meus tempos. O Tora Takagi virou 47s1 aqui em março, eu fiz 49 duro. O Derrick e o Steve disseram que a diferença foi porque usei um motor mais fraco, os pneus eram bem mais duros e o dia estava muito mais quente. Pela telemetria, o Tora só foi mais rápido que eu em uma curva. A grande diferença foi na reta, onde a menor potência me fez tomar um tempão", finalizou Haberfeld.
Luiz Rodrigues

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