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Até mesmo os ´Tifosi´ vaiaram a decisão da Ferrari |
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Numa cena impensável, até mesmo os Tifosi, os fanáticos torcedores italianos da Ferrari, vaiaram a determinação do time para que Rubens Barrichello desse passagem a seu companheiro de equipe, o alemão Michael Schumacher, nos metros finais do Grande Prêmio da Áustria.
No pódio, o germânico fez questão de que Barrichello subisse ao primeiro degrau, e entregou-lhe o troféu de vencedor.
Chorando, o piloto brasileiro não quis contestar a determinação do time, preferindo ressaltar que o episódio do A1 Ring lhe dá "ainda mais garra" para os próximos Grandes Prêmios.
Rubens preferiu frisar que está "numa fase muito especial da carreira", dizendo ainda que nada consta de seu contrato quanto a deixar o alemão passar, mas enfatizando que preferiu "não desobedecer a determinação" da equipe.
A prova austríaca teve duas intervenções do Safety Car, a primeira delas entre a 24ª e 27ª passagens, para que o BAR do francês Olivier Panis pudesse ser retirado da pista depois do estouro do motor Honda.
A segunda neutralização da disputa aconteceu instantes após a liberação da pista, quando o Sauber do alemão Nick Heidfeld atingiu em cheio a lateral do Jordan do japonês Takuma Sato. Nick saiu andando de seu carro, e permaneceu junto à barreira de proteção acompanhando o trabalho dos médicos, que retiraram Sato de dentro do cockpit na 33ª passagem.
O japonês, que permaneceu consciente durante todo o tempo, primeiro foi removido até o ambulatório do circuito, de onde seguiu de Helicóptero até um hospital para que fossem feitas radiografias. |
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Jorge Kraucher |
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