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Há 15 anos, circuito de rua brasileiro teve "SAFER" Tupiniquim |
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O cenário eram as ruas de Vitória, a capital do estado do Espírito Santo. Os personagens eram os pilotos do Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford, à época Tom Stefani, Jefferson Elias, os irmãos Dilso e Milton Sperafico, José David, Nélson Balestrieri, Ivo Zangirolami, Ricardo Mattos e tantos outros (eram necessárias provas de repescagem para a definição dos grids)...
Quando aconteceram os treinos iniciais para a corrida que marcou a primeira disputa em circuito urbano da chamemos assim "era moderna de nosso automobilismo" (muito posterior às legendárias disputas no circuito da Gávea), foi constatado que apenas os guard rails não ofereceriam a segurança necessária aos pilotos.
Foi em função disto que entrou em campo o famoso "jeitinho brasileiro", que com muita criatividade e certamente muito menos dinheiro que o gasto até agora pelos americanos resolveu de vez a questão de segurança para aqueles que disputariam a prova.
Diante da necessidade, surgiu naquela longínqua temporada de 1987 um "SAFER" Tupiniquim. A solução foi bem geniosa: esteiras de transporte de minério já aposentadas pelo Porto de Vitória foram compradas, e instaladas à frente das tradicionais lâminas de proteção que cercavam os pontos críticos do traçado.
Hélio Perini, Carlos Montagner, Américo Larozzi e Waldir Silva, então do Conselho Técnico Desportivo Nacional, certamente se lembram deste episódio que garantiu a segurança dos pilotos.
E só agora, 15 anos mais tarde, os americanos se vangloriam de terem inventado algo capaz de realmente absorver impactos...
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Jorge Kraucher |
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