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Giaffone adia a aposentadoria, e vai comandar um time da F-Renault |
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A chegada ao Brasil da Fórmula Renault ? categoria que na Europa brilha há mais de 3 décadas, fazendo sucesso tanto no certame Continental quanto nos 4 regionalizados, que são disputados na França, Grã-Bretanha, Alemanha e Itália ?, fez com que o veterano Affonso Giaffone Júnior mais uma vez adiasse sua aposentadoria.
O ex-piloto "Affonsão" - como é chamado para não ser confundido com o filho, Affonso Giaffone Netto -, têm diversos títulos no automobilismo, entre eles o do Brasileiro da Stock Car de 1991, fator que gerou o convite para ser o "Team Manager" da equipe G-Force, pela qual estarão competindo os ex-kartistas Gustavo Sondermann e Lucas Di Grassi, ambos paulistas, assim como Giaffone.
"O apelo moderno e competitivo da Fórmula Renault foi mais forte que minha idéia de aposentadoria. Afinal, eu não iria querer ver as corridas como mero espectador", admite Affonso, que até o final do ano passado defendia com veemência a idéia de deixar o mundo das competições.
Credenciado como poucos a avaliar aqueles que estarão participando da prova marcada para o domingo, Affonsão não vê favoritismo nem entre os 29 pilotos, e tampouco entre os 15 times que começam a escrever a história da mais nova categoria do automobilismo nacional. "A Fórmula Renault permite muito equilíbrio, e é isto que deveremos ver em Curitiba. Quase 90% dos pilotos saiu do Kart, e embora tenham sido campeões, jamais correram de carro. Portanto, os outros 10% com um pouco mais de experiência, se usarem a cabeça, podem levar vantagem", raciocina.
Para Giaffone, a realização de um bom trabalho da equipe no sentido de acertar o carro pode ajudar na adaptação do piloto à categoria, mas em sua opinião um detalhe será fundamental: "Para eles tudo vai ser novidade. Então, a adrenalina vai subir antes mesmo da largada, e manter o equilíbrio nessa situação é fundamental para o alcance de um bom resultado", ele opina.
Colaborou Marcus Zamponi |
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Jorge Kraucher |
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