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Uma impagável história de "Seo Chico" |
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Muito antes de se tornar o primeiro piloto brasileiro a aventurar-se na Fórmula 1 (disputou o GP da Itália de 1951 a bordo de uma Ferrari, correu as provas da Holanda e da própria Itália em 1952, com uma Maseratti, mesmo carro que usou em 1953, quando correu na Suíça e de novo na Terra da Bota, e despediu-se depois da disputa na Argentina em 1956), Francisco Landi, o "Seo Chico", disputou provas automobilísticas no Brasil, em especial no "Circuito da Gávea", no Rio de Janeiro.
Em meados da década de 80, Chico Landi era o administrador do Autódromo José Carlos Pace, e uma visita a ele para mim era um programa obrigatório.
Sempre simpático, "Seo Chico" fazia questão de contar as histórias de suas participações nas corridas por aqui, e a que contava com mais freqüência era sem dúvida a mais divertida de todas.
"Eu fui corrê no Circuito da Gávea, e tava chovendo. Cheguei numa parte que era de paralelepípedo, se escorreguei, se encapotei, e se fodí todo"...
Esse era o jeito Landi de ser.
Além das cinzas que foram depositadas na "Curva do Esse" do Autódromo José Carlos Pace, o circuito paulistano têm mais um motivo para que ninguém esqueça "Seo Chico": a antiga "Descida do Lago" chama-se atualmente "Curva Chico Landi".
Uma homenagem mais que justa... |
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Jorge Kraucher |
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