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Pischetsrieder disse "não!" |
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Um sonoro "não". Esta foi a resposta dada pelo novo presidente do Grupo Volkswagen Bernd Pischetsrieder aos repórteres que lhe perguntaram nesta quarta-feira no Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, se a Companhia que representa foi de fato a responsável pela aquisição do espólio da Prost Grand Prix.
Segundo boatos que rondaram os bastidores da corrida de abertura do Mundial de Fórmula 1, realizada no último domingo, em Merlbourne, na Austrália, a Skoda, braço checo do Grupo Volkswagen, seria a verdadeira responsável pelo misterioso aparecimento de dinheiro para a compra dos equipamentos da Prost anunciado pelo dono da Arrows, Tom Walkinshaw.
O que deu um fundo de credibilidade ao buxixo foi o fato de que no período em que presidiu a concorrente BMW Pischetsrieder foi o responsável pela ingresso da montadora no "circo", onde é a fornecedora dos motores usados pelos Williams.
Na entrevista concedida nesta quarta-feira, Bernd Pischetsrieder disse que Alain Prost chegou a oferecer sua equipe à Volkswagen "pelo preço de uma maçã e uma batata", comentou, usando um paralelo alemão do nosso popular "a preço de banana".
O real motivo da permanência do Grupo Volkswagen fora do circuito da Fórmula 1 é o tamanho do investimento necessário. Pischetsrieder explicou: "Para que montássemos uma equipe de Fórmula 1 com potencial para ser campeã, precisaríamos investir cerca de 250 milhões de Euros por temporada, o que significaria um gasto de 1 bilhão no curso de quatro anos. Nós não faríamos isso", finalizou. |
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Jorge Kraucher |
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