|
Pilotos deram suas versões sobre o acidente |
|
O alemão Ralf Schumacher, da Williams, e o brasileiro Rubens Barrichello, da Ferrari, travaram durante as entrevistas dadas durante e após o GP da Austrália uma verdadeira guerra de acusações mútuas pelo acidente que ocorreu já nos metros iniciais da corrida, que resultou no envolvimento de um total de 9 carros.
Ralf, que largou da 3ª posição do grid num ritmo bastante forte, e literalmente decolou após acertar a traseira do carro de Barrichello, disse: ?Eu tentei a ultrapassagem por dentro, e o Barrichello fechou a porta, fazendo o mesmo quando tentei ultrapassar por fora. Depois, tentei de novo por dentro, e fui fechado novamente. Freei ao mesmo tempo que ele, mas não tive como evitar o choque. Me senti como passageiro de um avião no momento do ´vôo´, e realmente tive sorte de parar na área de escape", disse o alemão.
Para Barrichello, que largou da pole position, a versão do ocorrido foi: "Na largada, eu tentei defender minha posição, e depois tive que frear. Não freei cedo demais, pelo contrário, pois fiquei com medo de que alguma coisa pudesse acontecer. Aí o Ralf veio e bateu muito forte. Se eu não estivesse na frente, mesmo assim ele não ia fazer a curva, já que vinha rápido demais", falou o brasileiro.
Além de Barrichello e Ralf, o acidente tirou da prova os Sauber ´C21´ do estreante brasileiro Felipe Massa e do alemão Nick Heidfeld, os Renault ´R202´ do italiano Jarno Trulli e do inglês Jenson Button, o Jordan ´EJ 12´ do também italiano Giancarlo Fisichella, o ´BAR 004´do francês Olivier Panis e o Toyota TF 102´ do estreante escocês Allan McNish. |
 |
Jorge Kraucher |
|