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| Confirmada a bancarrota da Prost Grand Prix |
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A agonia do time comandado pelo francês Alain Prost começou a se revelar em meados do ano passado, quando o também francês Jean Alesi trocou a Team Prost pela Jordan por não receber os salários. O fato seguinte foram as declarações de representantes da Ferrari de que o time francês deixou de lhes pagar pelo fornecimento de motores.
Quando a situação começou a se agravar o brasileiro Pedro Paulo Diniz, sócio de Prost lhe propôs adquirir até 70% das ações do time, mas Alain rechaçou a proposta por querer manter seu nome ligado à equipe.
A entrada da justiça francesa na história, em novembro de 2001 afastou Prost da administração da equipe, que passou a ser exercida pelo interventor Franck Michel. Enquanto isso Alain dizia estar mantendo negociações com um grupo de investidores franceses, as quais, assim como as supostas conversas mantidas com um milionário saudita deram em nada.
A Justiça francesa se viu forçada a decretar a falência da equipe que acumula mais de US$ 27 milhões em dívidas. A necessidade de dispensa de mais de 200 funcionários certamente acarretará ações trabalhistas, o que aumentará o montante de dívidas do time. A Prost Grand Prix foi fundada em 1997 tendo disputado um total de 83 grandes Prêmios.
A manutenção de 22 carros nos grids das provas da Fórmula 1 só será possível graças à estréia da equipe Toyota, que passa a integrar o "circo" depois de desenvolver seus carros durante os três últimos anos.
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| Jorge Kraucher |
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