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Prost: do sonho às portas da falência
 
O francês Alain Prost, quando piloto, foi um dos mais expressivos de toda a história da Fórmula 1, tendo arrebatado quatro títulos mundiais e alcançado impressionantes 51 vitórias, um recorde que só foi superado neste ano pelo alemão Michael Schumacher.

Depois de ter deixado as pistas em 1993, após ter disputado nada menos que 199 Grandes Prêmios, Alain começou a sonhar em ter um time francês forte no mundial de Fórmula 1.

O pontapé inicial na direção de tornar seu sonho uma realidade, foi dado pelo francês quando ele adquiriu de seu compatriota Gui Ligier toda a estrutura da então equipe Ligier, que entre os anos de 1976 e 96 havia ganho 9 corridas, a primeira delas através do também francês Jacques Laffite, no GP da Suécia, em 1977.

Sonho ou pesadelo?

O sonho de Alain (ou pesadelo) teve início junto com a temporada de 1997, quando já denominada Prost Grand Prix, a equipe contava com os motores japoneses da Mugen-Honda.

No ano seguinte começou a seqüência de três temporadas em que os carros foram empurrados por motores Peugeot, o que acabou sendo um fiasco, fato que empurrou Alain cada vez mais para próximo de um buraco.

No início desta temporada, Prost recebeu uma injeção financeira significativa quando o brasileiro Pedro Paulo Diniz comprou 40% das ações de seu time.

Com os Dólares que recebeu de Diniz, Prost decidiu instalar motores Ferrari nos carros do time, que em momento algum andaram bem, já que a grana foi suficiente apenas para os motores, sem os câmbios que completariam o conjunto.

A seqüência de anos ruins foi afastando possíveis investidores, e acabou enchendo a paciência de Pedro Diniz, que depois de ter tido a recusa de seu sócio à proposta que fez de compra do restante das ações do time passou a mão no boné, retornando para o Brasil.

Alain começou uma romaria pelo planeta afora caçando níqueis para poder reerguer seu time, e numa das escalas que fez, encontrou um príncipe Árabe cheio da grana que poderia salvá-lo da bancarrota.

As conversas entre ambos, porém, ficaram apenas no blá, blá, blá, e Prost não conseguiu um tostão sequer para honrar o compromisso que teria de assumir com a Ferrari para continuar a usar os motores em 2002.

A concordata do time, decretada hoje pela justiça francesa, pode ser apenas mais um suspiro.

Inicialmente, Prost se recusou a falar sobre a concordata, mas numa entrevista coletiva dada no final da tarde na França disse o óbvio: "Precisamos de um grande patrocinador para salvar a nossa situação"...

Comovente, mas possivelmente ineficaz no sentido de salvar a equipe. Não duvide que o "circo" pode ter dois carros a menos nos grids das corridas de 2002...
Jorge Kraucher

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