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Roberval admite que vai enfrentar dificuldades na F-Truck em Tarumã |
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Apesar de estar na lista dos seis que nutrem possibilidades matemáticas de conquistar o título, a meta de Roberval Andrade para as duas últimas etapas do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck será conquistar o terceiro lugar na tabela de pontos. ?A essa altura, já fica muito complicado falar em título?, admite o piloto paulista da Camifra/Incomax/AG Madeiras/Knorr Bremse, que neste domingo participará em Tarumã, a 45 quilômetros da capital gaúcha Porto Alegre, da oitava e penúltima etapa da temporada 2001.
Roberval, vencedor de uma etapa nesta temporada, sabe que terá muitas dificuldades na corrida em Tarumã, autódromo brasileiro de segunda maior média de velocidade. ?Sinceramente, não me vejo em condições de disputar a vitória nessa corrida. Há uma diferença sensível do potencial do equipamento entre os pilotos que estão disputando o título e os demais?, diz o paulista, que compete com um Scania, em alusão a seu conterrâneo Renato Martins e ao paranaense Wellington Cirino, líder e vice-líder, respectivamente.
Renato compete com um caminhão da Volkswagen. Wellington pilota o revolucionário modelo 1938 S da Mercedes-Benz. ?Eles, entre outros pilotos, têm apoio de fábrica e isso lhes garante um significativo passo à frente?, considera Roberval, que torna um pouco mais extensa sua relação de favoritos em Tarumã. ?O (Jorge) Fleck, que ganhou dois títulos e é um bom conhecedor da pista, pode surpreender. O (Djalma) Fogaça também tem chances, desde que o caminhão dele não quebre mais uma vez?, analisa.
A favor de Roberval Andrade na corrida de domingo pesa a experiência. No ano passado, em sua primeira prova na pista gaúcha, ele também estreou equipe própria, depois de cumprir três etapas com um Volvo alugado. ?Foi minha primeira corrida com Scania, eu não estava bem adaptado ao equipamento?, lembra. Na ocasião, ele finalizou a primeira bateria em oitavo lugar. Na segunda, quando era quinto, foi tirado da pista por Fred Marinelli o mesmo que acabou com sua corrida na etapa passada, em Cascavel.
?Minha experiência, agora, é muito maior. Além isso, aquela fase da empolgação, normal para quem está se iniciando em qualquer coisa, já passou?, manifesta. O piloto da Camifra/Incomax/AG Madeiras/Knorr Bremse divide a estrutura de sua equipe com o paranaense Pedro Muffato, um dos nomes de maior experiência do automobilismo brasileiro. ?Nossa metodologia de trabalho teve uma sensível melhora desde que comecei a trabalhar com o seu Pedro, as coisas começaram a progredir mais rapidamente?, diz. |
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Marcos Ferreira |
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