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Conselho da FIA aprovou novas normas de segurança |
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Reunido na cidade alemã de Colônia, o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo, a FIA, aprovou um pacote de regulamentos técnicos e desportivos, que será adotado a partir do início da próxima temporada da Fórmula 1.
O principal foco dos debates foi o aumento da segurança dos bólidos, o que visa acabar com lesões aos pilotos e morte de comissários de pista no caso da ocorrência de acidentes.
O primeiro assunto tratado foram as provas de impacto a que os carros são submetidos. Ficou decidido que haverá um rigor maior na fiscalização da resistência da parte traseira, e especialmente das laterais dos bólidos. Como já vinha ocorrendo, as equipes que tiverem seus carros reprovados nos testes de impacto serão impedidas de participar das provas.
As cintas de Kevlar que têm como função impedir que a roda se desprenda do carro em caso de acidente ? item que se mostrou ineficaz no GP da Austrália, onde um comissário de pista morreu após ser atingido pela roda do carro de Jacques Villeneuve ? terão de ter a resistência aumentada em 20%.
O mesmo percentual será adotado para o aumento da área dos espelhos retrovisores dos carros, e da luz de advertência posicionada sob o aerofólio traseiro. As luzes continuarão a atuar quando os freios são acionados, conforme aconteceu pela primeira vez no último domingo, no GP dos Estados Unidos, em Indianápolis.
No que diz respeito aos equipamentos eletrônicos a bordo dos carros, foi proibida a instalação de qualquer dispositivo que permita detectar o momento em que a última luz vermelha se apaga à frente do grid, e restrições foram feitas também às engenhocas eletrônicas que assistem à pilotagem, que já se tornaram comuns, uma verdadeira mania entre os times do "circo".
Na área desportiva a principal decisão do Conselho foi a de acabar com a limitação do número de treinos, que a partir da próxima temporada poderão ser realizados em qualquer pista, ao contrário do que vem ocorrendo. |
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Jorge Kraucher |
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