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Schumacher espera oferecer alento aos americanos |
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O ferrarista Michael Schumacher disse que espera conseguir dar apoio moral aos norte-americanos, frisando que se depender dele próprio e dos demais pilotos do "circo", os torcedores presentes a Indianápolis terão alento através de "alguma distração".
O pentacampeão mundial do "circo", de 32 anos, foi realmente afetado pelos atentados terroristas às cidades de Washington e Nova Iorque, o que ficou bastante claro nas atitudes que tomadas tanto dentro quanto fora da pista no GP da Itália, realizado no final de semana imediatamente posterior à tragédia norte-americana.
Em Monza, Michael tentou liderar um movimento para que os pilotos não fizessem ultrapassagens nas primeiras chicanes, e esteve absolutamente apático em sua atuação na pista. "O final de semana do Grande Prêmio da Itália foi muito difícil para mim", falou Michael, que emendou: "Os incidentes nos Estados Unidos me deixaram realmente abatido, e na conferência de Imprensa da qual participei isto ficou ainda mais forte, já que não conseguia tirar de minha mente as imagens dos atentados", completou.
Schumacher frisou ainda: "Eu realmente espero que possamos oferecer um pouco de apoio moral, e alguma distração aos norte-americanos, a quem esperamos aplicar uma injeção de ânimo para superar estes momentos difíceis". Fazendo-se porta-voz dos demais pilotos, Michael disse: "Penso que posso falar em nome de todos quando digo que estamos profundamente afetados pelos atos de terrorismo, e todos oferecemos nossas sinceras e mais profundas condolências às famílias das vítimas".
Schumacher confirmou os rumores de que considerou a hipótese de não disputar o GP da Itália, ressaltando que foi o fato de estar correndo no país sede da Ferrari o responsável por sua participação na corrida. "Tive uma longa conversa com o Jean Todt, que me ofereceu a alternativa de participar ou não prova. Como estávamos no país que é a casa da equipe senti que necessitava competir", falou Michael.
O alemão disse ainda que acontecimentos do final de semana do GP italiano foram agravando ainda mais seu estado de espírito: "Começou com os acidentes de Jos Verstappen, do Heidfeld e do Raikkonen, na sexta-feira, e depois com o que o Hakkinen sofreu no sábado. Tudo isto se somou a um ambiente sombrio que se havia criado com os acontecimentos nos Estados Unidos", concluiu. |
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Jorge Kraucher |
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