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GP dos EUA deve ser o principal assunto em Monza |
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As ameaças de cancelamento do Grande Prêmio dos Estados Unidos, surgidas imediatamente após os ataques terroristas às cidades de Nova Iorque e Washington, na última terça-feira, parecem estar aos poucos sendo afastadas.
Num primeiro instante, o temor era o de que pudessem acontecer ataques também ao circuito de Indianápolis, para onde a prova está marcada para acontecer no dia 30 de setembro.
Ao chegar à Europa, depois de uma visita ao Peru, Max Mosley, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, se reuniu com o chefão da F-1 Bernie Ecclestone, tratando da programação da categoria nas provas seguintes ao mais crítico dia para a humanidade.
Da reunião saiu a decisão de que o GP da Itália, programado para este final de semana, acontecerá dentro da programação estabelecida previamente, exceto pelo fato de que todas as festividades programadas foram canceladas em respeito aos mortos e feridos nos EUA.
Mosley disse que comentou com Ecclestone sua convicção de que a corrida americana deva acontecer, e que Bernie compartilha com ele a opinião de que "os terroristas não devem vencer".
Frank Williams, dono da equipe que leva seu nome, disse que "a vida tem de continuar", frisando que em sua opinião o "circo" deve sim realizar a prova americana.
Tony George, o responsável pela administração do circuito de Indianápolis, informou através de um comunicado feito no site do traçado que não espera "nenhuma modificação nos planos já traçados para a realização da corrida".
A questão da segurança para que a prova norte-americana do "circo" possa acontecer deverá ser o principal assunto no Paddock da 15ª rodada do certame, neste final de semana. |
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Jorge Kraucher |
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