O paulista Christian Fittipaldi, único brasileiro a ter conquistado duas vitórias até aqui na 24 Horas de Daytona, fez um comparativo entre as circunstâncias das disputas nas ocasiões em que foi ao pódio.
Sobre sua primeira vitória - quando teve como parceiros os norte-americanos Terry Borcheller e Forest Barber e o inglês Andy Pilgrim na condução de um Doran JE4/Pontiac da Bell Motorsports – Fittipaldi disse: “Em 2004 foi disputado o primeiro ano sério da GrandAm. No ano anterior a categoria tinha cinco ou seis carros, mas para a 24 Horas já foram 20. O que marcou aquela corrida foi a chuva que caiu em praticamente metade dela. Durante todo o tempo nós nos mantivemos sempre entre os quatro primeiros, mas o caminho para a vitória só se abriu mesmo quando faltavam cerca de duas horas para o final, quando o carro com o qual vínhamos nos alternando na liderança acabou quebrando”, admitiu.
Já sobre a vitória de 2014, Christian – que nesta ocasião se alternou com o português João Barbosa e com o francês Sébastien Bourdais na pilotagem do Coyote/Corvette DP – disse: “Nessa corrida foi pau o tempo todo. O carro estava muito bem preparado, não tinha restrição nenhuma. A única restrição era ´pelo amor de Deus não bata em ninguém´. No mais, mantivemos o mesmo ritmo da classificação durante toda a corrida, e felizmente não tivemos nenhum problema”, ele conta.
Sobre o time pelo qual venceu em 2014 e que volta a defender neste final de semana Fittipaldi disse: “Como equipe, a Action Express evoluiu muito entre a primeira prova que disputei lá, em 2011 e a corrida de 2104. Em 2011 tudo era meio no improviso, mas para 2014 a qualidade dos mecânicos era melhor, o acerto do carro havia melhorado, e nós havíamos treinado muito mais que os adversários na corrida”, finalizou.
Sobre a pole position
Christian Fittipaldi ficou muito satisfeito com a pole position garantida por seu companheiro lusitano João Barbosa, que assegurou a largada na frente ao “virar” 1min36s903.
Apesar da festa que tomou conta dos boxes após o ´Qualifyng’, todavia o piloto paulista e seus companheiros evitam o clima de “já ganhou”: "Estamos muito contentes, mas a corrida é bem longa. Então, todos ficamos apreensivos porque são 24 horas. Largar em primeiro é sempre bom, mas de todas as etapas do ano essa é a onde a pole menos conta", destaca. |