O acidente fatal do catarinense radicado em Curitiba Robson Luis Perin Kölling, de 35 anos, marcou os treinos livres para a 22ª edição da 500 Milhas de Londrina, que apesar do fato, será disputada a partir das 16h00 deste sábado no Autódromo Internacional Ayrton Senna.
Kölling, que iria participar pela sétima vez da prova londrinense (havia corrido em 2005, quando ficou com a 22ª posição da classificação geral, em 2007, quando repetiu o 22º lugar, em 2008, sendo 30º, em 2009, quando em dupla com Odair da Costa foi o 11º, em 2010, quando ficou na 16ª posição, e no ano passado, 2012, quando repetiu a “P16” na quadriculada final) não conseguiu frear no final da reta principal, e, segundo relatos, seu carro decolou após passar sobre a zebra, batendo contra o muro, acima dos pneus, o que causou sua morte instantânea.
O diretor de prova Bento Tino confirmou que Kölling usava todos os equipamentos obrigatórios, inclusive o HANS (Head And Neck Support), que tem por objetivo evitar movimentos bruscos da cabeça do piloto.
Todavia, a ação do suporte de cabeça e pescoço é eficaz no caso de uma pancada frontal ou lateral, mas completamente inócua no caso do carro estar com a frente inclinada para baixo ao bater, que parece ter sido o caso do acidente do catarinense, segundo alguns comentários.
Obviamente é de se lamentar o ocorrido e torcer para que a família Kölling encontre forças para superar a perda. No entanto, cancelar a disputa como sugeriram algumas pessoas através do Facebook é algo que o próprio Robson quase certamente não iria querer caso não tivesse sido ele a vítima desta fatalidade. |
