Aldo Piedade Júnior, que pilotou o protótipo MRX numero 12 dele e dos campeões gaúchos de Endurance Luciano Cardoso e Jindra Kraucher até a vitória na 12 Horas de Tarumã, contou um pouco dos bastidores da corrida do último domingo, quando cruzou a linha de chegada com três voltas de vantagem sobre o protótipo do mesmo tipo número 10, do quarteto Felipe Toledo/João Cardoso Jr/Mateus Castro/Cristiano de Almeida, que buscava o bicampeonato na mais tradicional corrida de longa duração do país.
Sobre sua participação na corrida, Piedade Júnior contou ter recebido o convite vinte dias antes “quando o Jindra me ligou”, ele disse, destacando não ter pensado duas vezes para aceitar o convite, já que “era uma grande oportunidade para conhecer melhor a pista onde tinha corrido uma única vez, pela Super Clio”, falou.
Da classificatória à vitória
Piedade contou sobre a sessão de classificação e a definição quanto a quem pilotaria quando durante a disputa: “Na classificação, o Luciano deu só duas voltas para garantir a largada à frente dos carros mais lentos”, falou, destacando que para a prova, “só foi definido que Jindra ia pilotar na largada, e daí para a frente, o ritmo da corrida é que ia definir a sequencia de pilotagem”. Ainda sobre as voltas iniciais, Júnior revelou que “depois do primeiro reabastecimento o Jindra cumpriu um segundo stint para evitar a perda de um tempo precioso nos boxes”.
Após a segunda hora de prova, Luciano Cardoso cumpriu seu primeiro período de pilotagem, entregando a condução do protótipo a Piedade, que pegou o carro “rendendo muito bem, e muito bem posicionado”, disse Júnior, que elogiou o procedimento da Direção de Prova durante o período de neblina espessa sobre o traçado, “Quando o Safety Car foi acionado várias vezes, o que evitou que muita gente escapasse da pista, da qual não dava para ver praticamente nada”, opinou.
Sem ter tido nenhum problema mais sério no carro “que nem pastilha precisou trocar”, Aldo Júnior e os companheiros mantiveram um ritmo forte e contante, o que talvez tenha sido um dos trunfos para o resultado final, já que “nós três pilotávamos praticamente no mesmo ritmo, e isso ajudou bastante, pois nenhum de nós forçou o carro além de seu limite”, ponderou.
Piedade contou que antes de receber o carro de Luciano Cardoso para cumprir o stint que levou o protótipo à vitória, o time estava bastante preocupado com o ritmo do quarteto do carro número 10 “que era muito rápido e constante também, tanto que eu só tive a certeza de que ia chegar na frente quando eles perderam três voltas depois de uma rodada”, finalizou.
Com relação à possível repetição do trio na 12 Horas de 2014, Aldo Piedade Júnior garantiu: “Não tem nada definido. Fui para Tarumã correr e me divertir, mas por enquanto não há nada acertado para o ano que vem”, concluiu. |