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A iminente vitória do alemão, e a situação dos demais pilotos
 
Sem vencer naquela pista desde 1997, e depois de levar um "xis" de Mika Hakkinen quando restavam apenas três voltas para o final da prova do ano passado, o alemão Michael Schumacher certamente disputará o Grande Prêmio da Bélgica como se fosse a corrida do título, apesar de já tê-lo conquistado.

Mas o jejum de vitórias e a ultrapassagem que Hakkinen fez sobre ele na prova em 2000 não serão os únicos motivos para que Michael pise fundo no final de semana. Afinal ele divide o recorde do número de vitórias com Alain Prost, e certamente não está satisfeito em ter de compartilhar o feito com alguém, querendo sim deixar para as futuras gerações de seu clã o orgulho de ter sido o mais laureado piloto de todos os tempos na mais badalada categoria do automobilismo do planeta.

Além do mais, Schumacher já conquistou sete triunfos nesta temporada, e pode começar por Spa-Francorchamps ? pista onde estreou no "circo", em 91, e na qual venceu as provas de 1992, 95, 96 e 97 - a caminhada rumo ao isolamento em mais um recorde da Fórmula 1: o de vitórias num mesmo ano, 9, que ele próprio bateu em 1995, mas que divide com o britânico Nigel Mansell, que havia feito o mesmo em 1992.

Por tudo isso, é bastante improvável que Michael cumpra a promessa de ajudar Rubens Barrichello a lutar pela segunda posição no campeonato, feita durante a coletiva de imprensa após a corrida na Hungria, justamente aquela onde assegurou seu quarto título.

Fora do páreo

Daqueles que estarão tentando em Spa, e nas três provas que restarão a partir de então para o término da temporada, conquistar a segunda posição na tabela, David Coulthard parece ser o que menores chances reúne.

Isto porquê, ao contrário do que ocorre na Ferrari, onde é clara a posição quanto a quem é o primeiro, e quem é o segundo piloto, a McLaren não prioriza a um único, perdendo-se sim em tentativas de insuflar um pouco de ânimo ao desmotivado Mika Hakkinen ? como ocorreu em Silverstone ?, ou trabalhar para que Coulthard consiga ficar "menos longe" de Michael Schumacher na tabela, mesmo com um conjunto que não se tem mostrado eficaz.

Verdade que o vice de Coulthard é uma questão de honra para a McLaren, mas é improvável que ele tenha possibilidades técnicas para vencer, já que não existem milagres que transformem da noite para o dia um conjunto não muito confiável num carro vencedor.

Solitários

Rubens Barrichello e Ralf Schumacher serão dois batalhadores solitários na briga pelo vice-campeonato. O brasileiro pelos motivos já expostos, e o alemão por não ter de fato um companheiro de equipe, já que o colombiano Juan Pablo Montoya nunca está por perto, e nem leva jeito de que pode colaborar se for convocado a fazê-lo.

Na briga, Ralf contará com a eficácia do motor BMW e dos pneus Michelin de seu Williams, conjunto que tem se mostrado eficaz em circuitos de altas médias horárias, característica do que sedia a prova deste final de semana.

Já Barrichello, pode ter uma maneira de driblar a provável falta de ajuda dentro da pista: ele pode recebê-la dos boxes, onde estarão de novo Ross Brawn e Jean Todt, indiscutivelmente os maiores estrategistas de toda a Fórmula 1.

Agora, resta aguardar o final das 44 voltas pelos 6.968 metros da pista de Spa-Francorchamps para que mais um capítulo seja escrito na história do mundial 2001 do "circo"...
Jorge Kraucher

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