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Falta de treino prejudica os pilotos novatos no Brasileiro de Stock V8
 
Regulamento veta testes privados. Participantes dependem da programação de cada corrida para assimilar a pilotagem do novo carro da categoria.

A proibição, por regulamento, de treinos particulares pelos pilotos que disputam o Campeonato Brasileiro de Stock Car V8 tem representado o principal drama para pilotos estreantes na categoria. Além do tempo escasso para a preparação prática dos carros, esses pilotos têm sofrido pelo pouco tempo para adaptação ao novo carro que a categoria adotou nesta temporada, com motores de oito cilindros que geram 450 cavalos de potência.

A oitava etapa, no último fim de semana em Goiânia, foi um drama ainda maior para os novatos. Por conta de problemas com a pista, que se deteriorava a cada vez que os carros iam para a pista, os organizadores cancelaram duas sessões de treinos livres. "Esses treinos são a oportunidade que temos para aprender mais sobre o carro, para assimilar a tocada. O cancelamento complicou ainda mais as coisas", comenta o paulista Rodrigo Hanashiro.

Rodrigo, em Goiânia, teve um martírio a mais. Nos treinos classificatórios, assegurou o 15º lugar. "Num grid com 29 carros, até que estava bom. Eu poderia fazer uma corrida de estratégia e garantir pontos no campeonato", considera. No entanto, sua participação na prova foi mais curta do que se poderia esperar: ao deixar os boxes para alinhar no grid, o motor do carro quebrou, inviabilizando sua participação na corrida, que acabou vencida por Chico Serra.

"Nem cheguei a participar da prova. Isso quer dizer que, além de termos trabalhado praticamente em vão durante todo o fim de semana, perdi mais uma importante oportunidade de aprender mais sobre o carro, sobre a categoria", diz Rodrigo, que pilota para a Filipaper Racing. "Para pilotos do nível de Chico Serra, Ingo Hoffmann ou Xandy Negrão, um treino a mais ou a menos não faz diferença. Para nós, que ainda estamos aprendendo, a diferença é enorme".

O carioca Sandro Tannuri, companheiro de Rodrigo, vive uma situação parecida. Como não houve pré-temporada, vem utilizando as corridas da Stock para o aprendizado ao novo carro. "No ano passado, quando estreei na Stock, fiz uma boa pré-temporada com o Omega. O resultado foi a conquista do vice-campeonato brasileiro da classe Light, com o mesmo número de pontos do campeão. Nesse ano, sem a pré-temporada, a coisa está difícil", reconhece.

Tannuri, em especial, vem pagando o preço pela falta de conhecimento. "Eu tive uma série de problemas em treinos neste ano. Fiquei fora de três corridas por causa de um acidente nos treinos em Porto Alegre. Fui um dos pilotos que menos andou com o novo carro. Quando cancelaram os treinos livres em Goiânia por causa do asfalto que estava soltando pedaços, pensei ?pô, isso é um complô contra mim?. É complicado", explana, sem deixar seu habitual bom humor de lado.

Com permanência confirmada na Stock Car V8 para 2002, o piloto carioca da Filipaper Racing adotou uma estratégia no mínimo inusitada para ser mais combativo: usar as provas restantes do atual campeonato como preparação para a próxima temporada. "Um bom aproveitamento das corridas desse ano vai ser um ponto-chave para eu aumentar meu rendimento no ano que vem. Certo é que, sem treino, você não tem como andar na frente", finaliza Tannuri.

Colaborou Luciano Monteiro
Marcos Abreu Ferreira

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