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No GP húngaro, uma história bem diferente que a um ano
 
O ?circo? da Fórmula 1 chega à Hungria - onde no domingo será disputada a 13ª das 17 provas do certame 2001 - com uma história bastante diferente daquela que se apresentava há um ano quando os bólidos foram descarregados na pista de 3.975 metros situada a cerca de 20 quilômetros de Budapeste, a capital do país.

Então, o alemão Michael Schumacher tinha uma vantagem bem magra de pontos sobre os pilotos da McLaren Mika Hakkinen e David Coulthard, que chegaram ao Hungaroring empatados na segunda colocação da tabela, com 54 pontos, apenas dois a menos que Schumacher.

O ferrarista vinha de uma série de abandonos, o último deles na disputa anterior, na Alemanha, quando um acidente na primeira volta o deixou de fora da disputa, e abriu caminho para a única vitória alcançada até aqui por seu companheiro de equipe, o brasileiro Rubens Barrichello.

O alemão, portanto, sequer podia pensar em outro resultado que não a vitória, sob pena de deixar o traçado como ex-líder da classificação, o que acabou acontecendo.

Na sessão de classificação deu tudo certo para Schumacher, que com o tempo de 1min17s514 (alcançado à média de 184,612 km/h) garantiu a pole position, ficando à frente de Coulthard e Hakkinen.

A perda do comando da classificação por Michael começou a se desenhar já no instante em que as luzes verdes foram acionadas pelo diretor de prova, momento em que Hakkinen "pulou" do terceiro posto para a liderança; Coulthard chegou bem próximo, mas não conseguiu superar o alemão.

O único instante da disputa em que Hakkinen não esteve à frente aconteceu por volta da metade da corrida, quando sua parada para troca de pneus e reabastecimento permitiu a Coulthard sentir o sabor da liderança, mas só por uma única volta.

Dali até a quadriculada, ninguém ameaçou Hakkinen; Schumacher se acomodou no segundo lugar, e Coulthard no terceiro, situação que persistiu até o final da competição, fazendo com que o finlandês assumisse o comando da tabela, com 64 pontos, 2 à frente do alemão.

No conforto do lar

A situação de Michael Schumacher na tabela antes desta nova visita do "circo" a Budapeste é tão tranqüila que o alemão pode dar-se ao luxo de permanecer no sofá de sua própria casa, e mesmo assim manter uma margem segura de pontos sobre o vice-líder do campeonato, Coulthard.

É evidente que o alemão não vai acompanhar a prova do domingo pela TV, e nem da área dos boxes, o que pode fazer com que sua dianteira em relação ao escocês Coulthard seja ainda mais ampla que os 37 pontos que têm atualmente.

Parte desta situação pode ser creditada à direção da McLaren, que, ao contrário do que ocorre na Ferrari, mais notadamente, em instante algum determinou que seu ´driver´ em pior situação na classificação ? Hakkinen, atual 5º colocado da tabela, com minguados 19 pontos ? deveria ajudar a Coulthard, fato que acaba ajudando ainda mais o alemão da Ferrari, que a cada prova deixa mais clara a certeza de que fatura mais um título, e que leva a mais tradicional escuderia de toda a Fórmula 1 a seu terceiro título consecutivo no Mundial de construtores.
Jorge Kraucher

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