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Com cenas geniais, filme terminou em festa da ?Zebra? |
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Nem mesmo o mais inventivo roteirista de Hollywood teria criado algo com tantas emoções quanto as que houveram no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, uma história que em seu final teve como vencedor do título de 2007 a ?zebra? Kimi Raikkönen.
Na sinopse, a história de três pilotos com chances de conquista do caneco, com um personagem inglês como estrela maior, um espanhol já bicampeão com algum espaço e um certo finlandês ao qual estava reservado quase um papel quase de coadjuvante.
No rascunho da história havia ainda algum destaque para um personagem brasileiro, afinal o vitorioso da disputa de um ano antes na locação que após as reformas, pouco lembra as péssimas condições do asfalto de até um ano antes.
Assim que o Diretor gritou ?Ação?, o personagem inglês usou de inteligência para não se enroscar logo na primeira curva, mas já na segunda jogou pela janela as chances de chegar lá ao tentar recuperar a posição que perdera para o espanhol.
Além da cena na qual demonstrou não ter ainda a bagagem necessária à conquista de um título, o personagem britânico ainda sofreu com um problema no câmbio, que foi rapidamente superado, mas que definitivamente aniquilou suas chances de ser o ?Number One?.
Com o candidato britânico a astro fora da briga, os refletores apontaram para o brasileiro que desde os instantes iniciais do filme ocupava a posição que assegurara na quadriculada de um ano antes, seguido do finlandês.
Foi então que uma certa Escuderia, que durante a temporada havia cometido erros até mesmo inadmissíveis para um time de seu porte, mostrou o porquê de sua grandeza, planejando com perfeição milimétrica a superação do brasileiro pelo finlandês na segunda rodada de pitstops.
Daí para adiante, o que se viu foi um passeio de Kimi Raikkönen pela pista, com Felipe Massa atuando como escolta de luxo rumo à festa da Ferrari numa prova que Fernando Alonso fechou na terceira colocação, vendo aniquiladas suas chances de conquista do tricampeonato, mas certamente tendo satisfeito o desejo de vingança sobre um time que passou boa parte do anjo acusando de ter dado preferência ao recém-chegado Lewis Hamilton.
Já este, ficou com o vice-campeonato em sua temporada de estréia, o que não é nada mal para alguém que certamente irá aprender muito com os erros cometidos na China e no Brasil, podendo brilhar num futuro bem próximo dentro do ?circo?.
Ao campeão, à Fórmula 1, e ao roteirista, não resta mais que aplaudir o desfecho da história.
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Jorge Kraucher |
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