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Um traçado mais curto. Mas bem melhor que nada |
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A pista que será usada nas provas de 19 de novembro não será tradicional de 4.933 metros que tornou o traçado famoso em todo o planeta, mas sim um circuito alternativo de algo em torno de três mil metros que surgiu como resultado das inúmeras batalhas que a CBA travou para demover o mentecapto Alcaide carioca de sua idéia de inviabilizar totalmente o local para provas automobilísticas.
Entenda toda a história
Em meados de 2002, o Prefeito carioca César Maia e seu secretário de Esportes, Ruy César, decidiram usar a área do Autódromo para a construção de um Velódromo, um Estádio de Atletismo, um Parque Aquático, um Ginásio para jogos de Basquete e uma Arena Poliesportiva, na realidade, pretextos para tirar as corridas do local, e entregar tanto a área do circuito quanto seu entorno à especulação imobiliária.
Como o propinoduto de Maia iria inviabilizar totalmente a realização de provas, Scaglione se reuniu com Maia e Ruy César no início de fevereiro de 2003, e como não houve nenhum tipo de compromisso dos dirigentes cariocas, impetrou uma ação popular conta as obras.
Em março do mesmo ano de 2003, aconteceu mais uma reunião entre o Presidente da CBA e os dirigentes cariocas, que deram sinais de aceitação da proposta de erguer na área do circuito apenas o complexo aquático e o Velódromo, respectivamente próximos ao estacionamento e nas proximidades do Portão 4.
Ainda em 2003, mais precisamente no dia 5 de novembro, uma matéria do jornalista Cláudio Nogueira publicada no jornal ´O Globo´ deu conta de que Maia declarou no ?I Encontro Expectativas e Oportunidades de Investimentos para o Pan?, que tão logo saísse o resultado da licitação, o circuito ficaria com suas atividades suspensas ?por um, ou até por um ano e meio?, o que levou Scaglione a ressaltar que a medida ia completamente na contramão da promessa de Ruy César, que havia se comprometido a erguer o Complexo para o Pan ?sem causar transtornos ao automobilismo?. |
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Jorge Kraucher |
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