A maratona da 24 Horas de Le Mans, que terá a 74ª página de sua história escrita neste final de semana, envolve seis diferentes fornecedores de pneus.
A francesa Michelin é a que fornece os compostos para a maioria das equipes, calçando metade dos 50 carros inscritos. A norte-americana Dunlop calça 12 máquinas, a italiana Pirelli sete, a japonesa Yokohama quatro, enquanto a também americana Goodyear e a coreana Kumho tem seus pneus instalados em um carro cada uma.
As estruturas montadas pelas fábricas, claro, variam de acordo com o número de times supridos, mas as oscilações nos totais de pneus a serem fornecidos acontecerão também muito em função das variações climáticas, que serão determinantes nas quantidades de modelos ?slick?, ?intermediate? ou ?wet?, dependendo de pista seca, ?mais ou menos molhada? ou encharcada, respectivamente.
Para se ter uma idéia do quanto o clima influencia, além da sempre presente possibilidade de dechapamento de compostos, basta olhar o que aconteceu na quarta-feira, no primeiro dos dois dias de sessões de classificação.
Os carros foram à pista com pneus ?slick?, e após alguns giros, ingressaram nos boxes para serem calçados com os modelos intermediários, tendo de retornar apenas dez minutos mais tarde para a colocação dos modelos ?wet?.
No curso das quatro horas da sessão, as máquinas ainda retornaram duas vezes aos boxes para novamente usarem os ?intermediates?, e, mais tarde, de novo os ?wet?. |