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Hockenheim: um desafio para todos os fabricantes de motores
 
O circuito de Hockenheim, que vai sediar neste domingo o Grande Prêmio da Alemanha de Fórmula 1, é um dos mais exigentes de todo o calendário do Mundial da categoria, já que as retas longas e curvas rápidas exigem que os propulsores trabalhem em regime de rotação máxima durante quase todo o tempo.

Assim, as empresas produtoras precisaram trabalhar bastante para fazer com que os motores não quebrem durante as 45 voltas que serão disputadas no traçado de 6,825 metros onde o ?circo? disputará no domingo sua 25ª prova ininterrupta desde 1977.

O chamado ?trecho do estádio?, de baixa velocidade, fará com que também os construtores de pneus tenham de oferecer a seus clientes o melhor, já que os compostos terão de trabalhar durante todo o tempo em temperaturas elevadas.

"Num circuito de alta velocidade como o de Hockenheim, os pneus devem ter uma boa durabilidade no calor, e estabilidade no momento das freadas fortes?, conta o diretor técnico da Bridgestone, Hisao Suganuma. "O desgaste tem de ser pouco, já que a norma no circuito é a estratégia de uma única parada, o que significa que os pneus tem de ter um bom desempenho mesmo em carros carregados de combustível?, finaliza o engenheiro

Para o líder da classificação, Michael Schumacher, a prova do domingo significa bastante, já que será a primeira depois da disputa na Inglaterra, onde problemas de estabilidade do carro fizeram com que terminasse a corrida atrás de Mika Hakkinen. Já recuperado do acidente que sofreu em Monza na semana passada, Michael está ansioso por alcançar Alain Prost, único piloto a ter vencido 51 GPs em sua carreira. Para Michael, o fato de alcançar sua 51ª vitória em seu país terá um sabor ainda mais especial.

O alemão tricampeão do mundo pode dar-se ao luxo de entrar na pista de Hockenheim sem preocupação com o ?score?, já que tem 37 pontos a mais que o escocês David Coulthard, o que pode lhe garantir o título mesmo sem vitórias nas seis provas que restam até o final do campeonato

McLaren confiante

A McLaren se sente mais forte para a prova na Alemanha, já que realizou modificações importantes nos MP4/16. Estas modificações permitiram que Hakkinen saísse na segunda posição, e mesmo exigindo o máximo de seu equipamento durante todo o tempo, conseguisse cruzar à frente de Michael Schumacher a linha final da corrida na Inglaterra.

Dentro do time que têm sede em Woking, o clima é de otimismo, apesar do reconhecimento por parte dos chefões de que os propulsores Mercedes preparados pela Ilmor que empurram os carros de Coulthard e Hakkinen perderam terreno nesta temporada para os motores Ferrari, e para os BMW que empurram os bólidos da Williams.

Dentro da certeza que os dirigentes da McLaren tem de que contam com equipamentos competitivos, será interessante ver se eles finalmente darão ordens para que Hakkinen passe a atuar no sentido de ajudar seu companheiro Coulthard a brigar pelo título, algo que pelo menos até agora não foi muito claramente sinalizado.
Favoritismo para a Williams?
Há quem aposte que ninguém impedirá os Williams de estarem à frente no momento da quadriculada que encerrará o 12º GP da temporada 2001, já que o pacote disponível no time com sede em Grove conta com aquele que muitos apontam como o melhor motor da categoria: o BMW. Além dos propulsores, os bólidos do time comandado por Sir Frank Williams teriam a seu favor também o bom desempenho que apresentam os pneus Michelin em pistas onde são necessárias freadas fortes e altas velocidades. "O circuito de Hockenheim, com retas longas, deverá ser bom para nós?, aposta o Diretor Esportivo da BMW, Mario Theissen. "Até agora, a temporada tem demonstrado que estamos muito bem preparados em termos de potência do motor, item bastante importante em Hockenheim?, diz Theissen.

O técnico da BMW diz ainda que por ser um circuito onde os motores trabalham durante boa parte do tempo em rotações altíssimas, o circuito de Hockenheim é usado como referência no banco de provas. "Realizamos diversos testes em Monza, que têm características similares ao circuito de Hockenheim?, conclui Mario Theissen.

O clima de otimismo quanto a possibilidade de vitória é tão grande para o colombiano Juan Pablo Montoya quanto para Ralf Schumacher, que diz que as chances de triunfar em Hockenheim ?são as mesmas que reunimos em qualquer corrida onde não chova.

Mais uma vitória para Barrichello?

Quem chega a Hockenheim apostando que pode brilhar na corrida do domingo é o brasileiro Rubens Barrichello, da Ferrari, que na disputa do ano passado aproveitou-se do abandono de seu companheiro de equipe Michael Schumacher na primeira curva para conquistar aquela que até o momento foi sua única vitória na categoria.

Naquela corrida, Barrichello saiu do 18º lugar, fez boas ultrapassagens, e arriscando andar com pneus próprios para pista seca num traçado que apresentava ainda muita água acumulada especialmente no chamado ?trecho do Estádio?, acabou vencendo. O piloto nascido em São Paulo não nega que a chance de triunfar pela segunda vez consecutiva em Hockenheim depende de um novo abandono de seu companheiro de equipe.

Dividindo opiniões

De fato o que não faltará no GP do próximo final de semana são motivos para que os torcedores alemães se dividam: eles poderão ir para as arquibancadas para torcer por um dos irmão Schumacher; poderão estar lá para apoiar o jovem Nick Heidfeld, da Sauber, ou ainda para vibrar favoravelmente a favor da Mercedes ou da BMW, fábricas alemãs de motores.
Jorge Kraucher

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