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Leia o resumo das atividades da CBA em defesa do Autódromo do Rio
 
29 de abril de 2002
A cidade do Rio de Janeiro se candidata oficialmente para sediar os Jogos Pan-americanos de 2007. O Comitê de Candidatura do Rio de Janeiro formaliza a intenção na Cidade do México, com a entrega de um dossiê ao presidente da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa), Mário Vasquez Raña.

10 de maio de 2002
Publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro o ato de formação da Comissão de Candidatura, presidida por Ruy Cezar, secretário municipal de Esporte e Lazer, e Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.

24 de junho de 2002
O prefeito César Maia apresenta, em reunião realizada na sede do governo municipal no Rio de Janeiro, o projeto de candidatura para a Comissão de Avaliação da Odepa, incluindo o Autódromo Internacional Nelson Piquet como uma das sedes.

24 de agosto de 2002
A cidade do Rio de Janeiro é escolhida como a sede dos Jogos Pan-americanos de 2007, derrotando a cidade de San Antonio, do estado norte-americano do Texas. A eleição ocorreu na Cidade do México em assembléia da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa).

27 de agosto de 2002
Prometendo que ?a pista será preservada, garantindo a capacidade do Rio sediar eventos nacionais e internacionais de automobilismo?, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer cancela o edital de terceirização do autódromo, como parte do plano de construção de módulos olímpicos em seu interior.

29 de outubro de 2002
O presidente Paulo Scaglione manda ofício para Carlos Arthur Nuzman expondo a sua preocupação quanto ao uso do autódromo para outros fins que não os de esporte a motor e solicita audiência. Essa iniciativa foi tomada antes mesmo da primeira resolução oficial sobre o assunto, que só seria publicada em dezembro.

6 de dezembro de 2002
A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer edita a resolução de número 193/2002, cujo teor indica que ?No Complexo Esportivo do Autódromo serão construídas três instalações para os Jogos Pan-americanos Rio 2007: a Arena multiuso, o Parque Aquático e o Velódromo?. A Resolução acrescenta que ?a licitação, por concorrência internacional, prevê o sistema de concessão do direito real de uso do autódromo por 50 anos, prorrogáveis por mais 50?. Estabelece que a empresa vencedora da licitação terá de efetuar as obras ?segundo os requerimentos da Odepa e das Federações Internacionais das modalidades que farão uso das instalações?. Por fim, formaliza o compromisso de ?garantir a preservação da pista para realização das provas de motociclismo e automobilismo?.

Dezembro de 2002
O presidente Paulo Scaglione e Djalma de Faria Neves, presidente da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro, são recebido por Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro. Na ocasião, o dirigente olímpico disse que a escolha do autódromo, como um dos locais do Pan, tinha sido feita pela prefeitura e que o COB não poderia interferir no caso.

14 de janeiro de 2003
A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, por intermédio da Resolução 198/2003, fecha o Autódromo Internacional Nelson Piquet para atividades de qualquer espécie em plena fase de pré-temporada.

17 de fevereiro de 2003
Por intermédio de um ofício ao secretário municipal Ruy Cezar, a presidência da CBA solicita audiência para tratar de assuntos relacionados com o autódromo.

18 de março de 2003
Paulo Enéas Scaglione é recebido por Ruy Cezar, que assumiu o compromisso com Scaglione de apresentar o projeto final para a avaliação da entidade e da FIA. Scaglione deixou claro que a CBA e a FIA só poderiam se pronunciar a partir da apresentação de um projeto técnico.

25 de maio de 2004
Sancionada a Lei 3.758, que autoriza o uso do Autódromo Internacional Nelson Piquet e seu entorno para obras. Na lei está expresso o compromisso do município para com a CBA, resultado do encontro mantido pelo presidente Paulo Scaglione em março de 2003, de que o autódromo deve preservar sua função principal e essencial de automobilismo e motociclismo, de acordo com a categoria máxima homologada e licenciada pelas respectivas federações internacionais.

23 de julho de 2004
Assinado pelo prefeito César Maia o Edital de Licitação para a construção do Parque Olímpico do Rio no Complexo Esportivo do Autódromo, nas dependências do circuito de Jacarepaguá.

9 de dezembro de 2004
O Consórcio Rio Sport Plaza vence a licitação, como único interessado, para a construção do Complexo Esportivo do Autódromo. É formado pelas empresas Construtora Norberto Odebrecht S.A, Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A., Logos Engenharia S.A. e Rio Sport Plaza Gerenciamento Ltda. Com a vitória, o Rio Sport Plaza adquiriu o direito de explorar o local e o seu entorno por 50 anos, renováveis por mais 50.

11 de janeiro de 2005
Paulo Scaglione encaminha ofício para todos os vereadores do município do Rio de Janeiro informando que a CBA ?até o presente momento desconhece oficialmente quaisquer providências adotadas para o cumprimento integral da Lei nº 3.758, de 25 de maio de 2004, em seu segundo parágrafo, que autoriza a utilização do autódromo em referência, desde que não afete a sua atividade principal que é a competição de automobilismo e motociclismo, esta última de responsabilidade da CBM e da FIM.?

11 de janeiro de 2005
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprova, em sua sessão noturna e em primeira discussão, o Projeto de Estruturação Urbana para o município, que garante ao consórcio vencedor da licitação a construção de obras comerciais no entorno do autódromo. Já a emenda sobre as obras no interior do autódromo, teve a votação transferida para o dia 13 de janeiro.

11 de janeiro de 2005
Com a aprovação do Projeto de Estruturação Urbana, é modificado também o gabarito arquitetônico da região do autódromo, condição para atender o objetivo do consórcio de construir um hotel de 22 andares.

12 de janeiro de 2005
Paulo Scaglione manifestou a sua intenção de formalizar uma representação junto ao Ministério Público para impedir a execução do projeto, por força do descumprimento da legislação. Por lei, as entidades representativas dos esportes que utilizam o autódromo devem ser ouvidas antes de qualquer execução.

13 de janeiro de 2005
Paulo Scaglione recusa croqui do autódromo enviado pelo consórcio Rio Sport Plaza, por falta de especificação técnica. Para o presidente, ficou clara a ausência de um projeto técnico e reiterou o que já havia dito ao secretário Ruy Cezar em março de 2003, que só seria possível uma posição a partir da análise de um projeto de engenharia.

13 de janeiro de 2005
Por 46 votos contra 1, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprova a lei que libera as obras no interior do autódromo e o consórcio promete iniciá-las ainda no primeiro trimestre de 2005.

14 de janeiro de 2005
O prefeito César Maia apresenta o projeto conceitual do autódromo ? não o técnico - e reafirma a sua intenção de encaminhar para a CBA o projeto técnico da praça esportiva, como está na Lei 3.758. O mesmo compromisso foi reiterado por representantes do consórcio.

9 de julho de 2005
Por meio de correspondência, Scaglione alerta o Presidente Lula para os acontecimentos no Rio de Janeiro, relativos à utilização do Autódromo Internacional Nelson Piquet como uma das sedes dos Jogos Pan-americanos, notadamente no que se refere a ?manipulação do dinheiro público?.

Julho de 2005
A presidência da República encaminha carta do presidente da CBA para o Ministério do Esporte, não havendo resposta do órgão.

26 de julho de 2005
A CBA decidiu recusar na totalidade o projeto para o Autódromo Internacional Nelson Piquet, apresentado pelos diretores do Rio Sport Plaza e por representantes do escritório alemão de engenharia Tilke, responsável pelo projeto. Além de questões técnicas. Mas a atitude da presidência foi motivada pela constatação de uma irregularidade crônica e de caráter legal. Na avaliação da Confederação, o disposto na Lei nº 3.758, de 25 de maio de 2004, que libera obras no autódromo de Jacarepaguá para o Pan, não está sendo cumprido.

Agosto de 2005
As irregularidades técnicas apontadas no projeto da Tilke pela Comissão Nacional de Autódromos da CBA, quando da apresentação em 26 de julho na sede da entidade no Rio de Janeiro, foram corrigidas e novo projeto foi encaminhado pelo consórcio Rio Sport Plaza. Os principais pontos técnicos questionados foram a localização do estacionamento para as carretas das equipes, o posicionamento da torre de cronometragem, as dimensões do túnel de acesso ao paddock, a destinação para a atual passarela existente no autódromo e a apresentação de uma planta Master, incluindo medidas do terreno.

24 de agosto de 2005
Paulo Scaglione encaminha nova correspondência ao Presidente Lula sobre o autódromo do Rio, afirmando ?tratar-se sem sombra de dúvidas de uma grande e escandalosa especulação imobiliária, sob o manto dos Jogos Pan-americanos?. Além disso, denunciou a total falta de apoio governamental ao automobilismo.

30 de agosto de 2005
Em que pese ter sido anunciado em 9 de dezembro de 2004 o resultado da licitação, indicando a vitória do consórcio Rio Sport Plaza para a construção dos módulos olímpicos no autódromo do Rio e sua posterior exploração, somente nessa data foi assinado o contrato entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o consórcio.

2 de setembro de 2005
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminha à Controladoria Geral da União, para análise e eventuais providências, as denúncias formalizadas pelo presidente da CBA em correspondência enviada no dia 24 de agosto.

7 de outubro de 2005
A CBA encaminha o projeto do autódromo para a FIA, por solicitação do consórcio e após o recolhimento de taxas por parte deste, acompanhado de um parecer negativo da Confederação à realização das obras.

24 de outubro de 2005
Por intermédio do seu departamento de segurança, a FIA invocou o Artigo 3 de seu estatuto, que exime a entidade de se posicionar a esse respeito, tendo em vista a autonomia do organismo nacional. De todo modo, Ian Brown, o chefe do setor, afirma que se a CBA fizer questão, o projeto poderá ser submetido à Comissão de circuitos.

24 de outubro de 2005
Apesar de a FIA ter deliberado a favor da decisão exclusiva da CBA a respeito, Scaglione solicitou que o projeto de Jacarepaguá fosse submetido à Comissão de Circuitos para que o disposto na Lei Municipal 3.758, que fala em homologação pela categoria máxima.

9 de novembro de 2005
A Comissão de Circuitos da FIA se reunirá nesta data em Genebra, Suíça, e o projeto de Jacarepaguá será submetido ao plenário, embora reiterada a posição da FIA de não dar opinião a respeito de um projeto não aprovado pela confederação local.
Marcos Ferreira

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