|
Organizadores negam as cinco mortes |
|
O Diretor de Prova do Rali Dakar 2005 negou que tenham sido cinco as mortes registradas na disputa que vai terminar neste domingo, assumindo apenas as fatalidades ocorridas com o espanhol José Manuel Perez, confirmada na segunda-feira, e do italiano Fabrizio Meoni, que teve morte instantânea após sofrer um acidente na especial disputada na terça.
Segundo Etienne Lavigne, as outras três mortes registradas não aconteceram dentro da prova, e sim apenas envolveram veículos que estavam participando da competição.
Frisando que o caminhão que atropelou a garotinha senegalesa de 5 anos que morreu na quinta-feira já estava fora do Rali (era um veículo de apoio a uma equipe que já havia abandonado a prova), e que os dois motociclistas belgas que morreram chocaram-se contra um caminhão do próprio Senegal quando se deslocavam para assistir o final da competição, Lavigne disse que não é possível assumir responsabilidades pelos sérios problemas de transportes existentes na África, e muito menos, por acidentes ocorridos fora do âmbito da prova.
O cuidado do Diretor de Prova em defendê-la tem a ver com o fato do deputado francês Jean-Marc Roubaud ter pedido ao Primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin, a "pura e simples proibição" da disputa do Rali Dakar, ou uma profunda revisão das condições de segurança da disputa. |
 |
Jorge Kraucher |
|