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O novo motor, da tela à pista |
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Orestes Berta, o empresário que desenvolveu os motores que estrearam na Fórmula 3 Sul-americana no final de semana em Interlagos, contou que o novo propulsor levou nove meses para deixar o projeto inicial, e realizar sua estréia nas pistas.
?O desenvolvimento teve três fases distintas. A primeira delas foi a realização de um projeto virtual, do qual apenas um pequeno percentual passou para a etapa seguinte, que foi a de começar a construção dos motores?, disse.
?A terceira etapa foi a de realizar os testes com o novo motor, que não apresentou nenhum tipo de problema, sendo que os 2.500 quilômetros previstos para os testes acabaram não sendo percorridos, mas apenas por causa das dificuldades de acesso que tivemos aos carros?, finalizou.
O empresário portenho, que produz em sua fábrica componentes para os motores da divisão de competições da Ford Alemanha, e realiza testes de peças para a matriz norte-americana da montadora, além de outros para as petrolíferas Elf e YPF, se disse bastante satisfeito com o saldo das provas disputadas em Interlagos, dizendo que vem sendo consultado por diversas equipes argentinas que devem disputar o próximo campeonato da F3 Sul-americana.
Orestes Berta disse ainda que tem uma série de idéias a discutir com o promotor do certame Carlos Col e com os chefes de equipe, ?que vão tornar a categoria bastante interessante e atraente?, finalizou. |
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Jorge Kraucher |
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