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| Rally dos Sertões: Descanso? mais ou menos isso... |
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Engana-se quem acha que os pilotos e navegadores que estão participando da nona edição do Rali dos Sertões usaram esta segunda-feira, primeiro e único dia marcado na programação como "de descanso", para realmente parar e curtir a vida.
A região de Carolina, no estado do Maranhão, é realmente bastante bonita, e seria própria para um relax. Isto se houvesse tempo para tal...
O dia acabou tomado pelo reparo nos equipamentos, determinação de estratégias, contatos com as famílias, e, em muitos casos, com os escritórios, já que muitos dos participantes da maratona Off-Road são empresários, e não seria por estarem "próximos do nada" que deixariam de lado suas empresas.
"Eu programo a empresa para minha ausência, mas estou entrando em contato com o escritório para saber se está tudo bem", contou o piloto Luciano Cunha, proprietário de uma empresa de táxi aéreo na cidade de Campinas, no interior do estado de são Paulo. Cunha forma com o Edio Fuchter e com o mineiro Fernando Sanches o trio de pilotos da equipe oficial da Chevrolet.
Outro piloto que aproveitou a segunda-feira para manter contato com o escritório foi o líder da classificação geral e da categoria TT2, o catarinense Edio Fuchter, que tem uma revenda de automóveis em Santa Catarina. "A empresa fica meio prejudicada, infelizmente", ele diz, frisando que "Eu tento acompanhar tudo, mesmo estando longe. No final, todo mundo acaba se envolvendo e torcendo por mim na prova", diz.
Compreensão da família
Durante os muitos dias que permanecem longe de casa, seguindo as trilhas do Rali, as famílias de pilotos, navegadores e daqueles que dão suporte às equipes obviamente sentem saudades, principalmente os filhos, como lembra Edio Fuchter.
O piloto que no ano passado levou a Chevrolet a alcançar seu primeiro título no "Sertões", e que parece estar no rumo certo para levar a montadora ao bicampeonato, lembra ainda que tanto tempo fora de casa poderia gerar discussões conjugais. O melhor na disputa até aqui, porém, diz que não se enquadra neste caso, já que, segundo diz "a esposa tem de ter paciência, compreender que isso faz parte, e paciência é o que não falta a minha esposa", finaliza. |
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| Jorge Kraucher |
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