|
Especial II: Alguns GPs foram completados, apesar do aguaceiro |
|
Se a história da Fórmula 1 registra algumas provas encerradas antes do previsto em função da chuva forte, o oposto também pode ser contado nesses 54 anos de existência da categoria de automobilismo que o inglês de Ipswich Bernie Ecclestone conseguiu trasformar no maior fenômeno de Marketing da história.
Uma das disputas que terminou apesar da chuvarada foi o Grande Prêmio de Mônaco de 1972, quando a vitória foi de Jean-Pierre Beltoise, com um carro da equipe BRM.
Quatro anos mais tarde ? em 76, portanto ?, chovia acântaros no mesmo GP do Japão que agora está em meio ao inferno do Tufão ?Ma On?, uma condição que levou o austríaco Nicolas Lauda, o ?Niki? a levar seu carro aos boxes já na primeira volta, e recusar-se a participar do restante da encharcada disputa que acabou vencida por Mário Andretti a bordo de um Lotus/Ford.
Em 1981, no GP disputado no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, Nelson Piquet optou por usar os pneus slick, apostando que a chuva pararia. O argentino Carlos Reutmann apostou nos compostos ?borrachudos?, próprios para piso molhado, o que acabou lhe rendendo a vitória.
Coincidentemente, foi sob chuva que aconteceram as primeiras vitórias de Michael Schumacher e de Ayrton Senna, naquele inesquecível Grande Prêmio de Portugal de 1985, com um Lotus/Renault, o mesmo que seu sobrinho Bruno pilotará antes do GP Brasil no próximo dia 24 de outubro.
Pesquisa: Napoleão Augusto Ribeiro |
 |
Jorge Kraucher |
|