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Panis bota panos quentes na polêmica sobre segurança |
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O piloto francês Olivier Panis, que está no ?circo? desde 1994, já tendo defendido as equipes Ligier, Prost, BAR e Toyota, onde está desde o ano passado, tratou de colocar panos quentes sobre a celeuma que se está criando em torno da segurança na Fórmula 1.
O piloto de 38 anos que tem em seu currículo 150 Grandes Prêmios e uma vitória ? alcançada com um bólido da Ligier, no GP de Mônaco de 1996 ?, lembrou que a participação em corridas ?é um trabalho perigoso?, e que portanto ?é necessário aceitar os riscos?.
Sobre as opiniões de que as velocidades dos bólidos tem de serem diminuídas para aumentar a segurança dos pilotos, Panis disse: ?Se eu tivesse a sensação de que o meu Toyota está rápido demais, ficaria em casa?, opinou.
Para Olivier sempre que acontece um acidente com as proporções daquele que Ralf Schumacher sofreu nos Estados Unidos o assunto segurança volta a ser discutido. ?Não estou dizendo que o acidente do Ralf não foi nefasto, mas felizmente ele está bem. Eu acredito que já se tenha realizado um bom trabalho no que diz respeito à segurança?, falou.
O francês que teve fraturas nas duas pernas num acidente sofrido no GP do Canadá de 1997 acredita que os bólidos do ?circo? tem de ser significativamente mais rápidos que os de outras categorias "Já que é por esta razão que nós estamos aqui?, ele enfatizou.
O colombiano Juan Pablo Montoya tem uma opinião semelhante à de Panis, tendo comentado que caso seu Williams fosse dois segundos mais lento por volta "continuaria a haver o risco de sofrer um acidente?, ele destacou, frisando que não crê que os carros da Fórmula 1 sejam rápidos demais.
"Acredito que seria bom estabilizar a velocidade dos carros, mas não me agrada a idéia de diminuir a potência?, finalizou. |
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Jorge Kraucher |
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