|
Ah, se não fossem esses motores... |
|
Além daqueles que conquistaram pontos no Grande Prêmio da França, outros pilotos poderiam ter brilhado na corrida realizada neste domingo em Magny Cours.
Um dos que se incluem neste grupo é o colombiano estreante na Williams Juan Pablo Montoya, que chegou a sentir o gostinho de liderar a prova, mas que por problemas no carro acabou "ficando pelo caminho" na 55ª passagem, quando estava na segunda posição.
Outro que poderia ter escrito seu nome na história da prova francesa, ficando longe da zona de pontos, mas entrando para a lista dos que rodavam quando a quadriculada foi agitada, é o irlandês Eddie Irvine, da Jaguar, que realizava uma verdadeira "corrida de gente grande". Com seu carro verde escuro ele protagonizou bons "pegas" pelas posições intermediárias, primeiro com o francês Olivier Panis, da Prost, e mais tarde com o alemão Heinz Harald Frentzen, da Jordan.
Talvez até em razão do esforço a que submeteu o motor Cosworth de seu bólido nas brigas por posições travadas sob calor intenso, Irvine se viu obrigado a deixar o Grande Prêmio quando restavam 18 voltas para o final.
Dos brasileiros do "circo" que costumam assistir ao final das corridas dos monitores instalados nos boxes, apenas um resistiu com braveza, permanecendo na pista até o agitar da quadriculada: Tarso Marques, da Minardi, que viu a preto e branca à sua frente, verdade que como 15º colocado. Seu conterrâneo paranaense Enrique Bernoldi, da Arrows, foi outro que viu o motor "voar", deixando de percorrer o traçado já na 17ª passagem.
|
 |
Jorge Kraucher |
|