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| Rice acaba com a hegemonia brasileira em Indianápolis |
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O norte-americano Buddy Rice completou na frente a 88ª edição da 500 Milhas de Indianápolis, corrida que a Direção de Prova decidiu encerrar quando faltavam exatamente 50 milhas para o final, devido a chuva que voltou a cair sobre o Indianapolis Motor Speedway.
A bandeira amarela foi agitada na 168ª volta e, assim, o piloto da Rahal Letterman Racing que havia conquistado a pole position para a mais tradicional das corridas norte-americanas pôde seguir tranquilo em direção à quadriculada, que recebeu adiante do brasileiro Tony Kanaan, da Andretti Green Racing, e do inglês Dan Wheldon, o companheiro do brazuca no time comandado por Michael Andretti.
Depois de mais duas horas de atraso - além das duas antes da largada -, a corrida recomeçou na 28ª volta, com Buddy Rice recuperando a primeira colocação, onde ficou por outros 23 giros, quando foi ultrapassado por Sam Hornish Jr.
Larry Foyt provocou a segunda bandeira amarela da prova ao bater sozinho contra o muro, na 34ª passagem. Outro acidente, esse um pouco mais forte, aconteceu entre o inglês Mark Taylor e o norte-americano Ed Carpenter, na 62ª passagem. Pior para Taylor, da Panther Racing, que só deixou o carro com a ajuda da equipe de resgate, que o levou para o Centro Médico do Indianápolis Motor Speedway.
Todos os competidores aproveitaram outra bandeira amarela - provocada pela batida de P.J. Jones -, para entrarem nos boxes na 97ª passagem, quando Buddy Rice deixou o motor morrer, e Sam Hornish Jr, teve dificuldades na hora do reabastecimento, permitindo que a liderança passasse a ser Dan Wheldon, inglês que acabou perdendo a ponta para o brazuca Tony Kanaan na relargada, autorizada no 102º giro.
Com a bruxa solta, na 105ª passagem Sam Hornish Jr, Darren Manning e Greg Ray bateram na entrada dos boxes, e , na confusão, sobrou para um fiscal da equipe de resgate, que foi atingido pelo Dallara/Toyota de Hornish, da Team Penske.
O recomeço das disputas foi autorizado na 117ª volta, quando Wheldon deu o troco em Kanaan, que o havia superado algumas passagens antes. Porém, o baiano voltou à liderança três giros mais tarde, quando além dos dois pilotos da Andretti Green Racing, também Hélio Castro Neves surgia na briga, acompanhando de perto os acontecimentos na liderança.
A lista dos acidentados cresceu na 128ª volta, quando o canadense Marty Roth bateu o Dallara/Toyota de sua própria equipe contra o muro da Curva 4, provocando mais uma intervenção do Safety Car, oportunidade que os principais colocados aproveitaram para fazer mais uma parada nos boxes.
Adotando uma tática diferente, o também brazuca Bruno Junqueira passou a comandar o pelotão, e, com o carro mais leve em função da menor quantidade de combustível, foi abrindo uma vantagem que passou de 2 segundos no 145º giro.
A torcida do representante de Minas Gerais era para que uma nova neutralização acontecesse, mas, como ela não ocorreu, Junqueira teve de ingressar nos boxes na 151ª volta, quando Kanaan voltou ao comando das ações, que perdeu na 152ª volta, quando Buddy Rice reapareceu como líder, e o brasileiro teve de suportar a forte pressão imposta por Dan Wheldon, situação que permaneceu até a última parada para reabastecimento, a 35 passagens para o final.
Como a chuva voltou a cair, a Direção de Prova decidiu antecipar o final da corrida, apresentando a bandeira branca na 179ª passagem, o que fez com que Buddy Rice pudesse seguir relaxado até a quadriculada, que recebeu adiante de Tony Kanaan e de Dan Wheldon.
Bruno Junqueira foi o quinto colocado, terminando a disputa uma posição adinte de Vítor Meira, o autor da volta mais rápida da prova. A participação brazuca na disputa foi completada por Felipe Giaffone, que cruzou a linha final no 15º posto. |
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| Luiz Rodrigues |
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