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Sem tempo para trabalhar, McLaren vai com poucas esperanças para a França |
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Os dirigentes da McLaren admitem que o pouco tempo entre as disputas do Grande Prêmio da Europa ? disputado em Nürburgring, na Alemanha, no último final de semana - e o da França - que está marcado para o próximo domingo, em Magny Cours - não é suficiente para sanar os problemas de estabilidade que atingem os MP4/16 do escocês David Coulthard e do finlandês Mika Hakkinen.
Na Alemanha, os pilotos do time sediado em Woking tiveram problemas, e acabaram conseguindo posições discretas no grid: Coulthard estabeleceu o quinto tempo, enquanto Hakkinen foi o sexto na formação.
Em função das posições no grid, não restou outra alternativa à equipe que não adotar a estratégia de uma única parada para seus pilotos, visando dar-lhes alguma esperança de conquista de boas posições na disputa que Coulthard encerrou na terceira posição, e Hakkinen na sexta.
"Obviamente o final de semana foi decepcionante, pois não pudemos ser competitivos. A terceira posição do Coulthard, porém, foi um verdadeiro impulso", disse o chefão da equipe, Ron Dennis, que prosseguiu: "Sabemos que há muito o que alterar antes de Magny Cours, mas só temos poucos dias, e o tempo é insuficiente", admitiu.
Coulthard, que com o resultado da prova na Alemanha passou a ter 24 pontos de desvantagem para o líder da classificação Michael Schumacher disparou: "Nós não temos sido suficientemente rápidos na classificação, e precisamos descobrir como diabos vamos mudar isto", disse o piloto, que avaliou: "Neste momento somos, no máximo a terceira equipe. As duas últimas provas atestam isso", finalizou.
Mostrando-se pouco esperançoso para a prova francesa, David Coulthard falou: "Esperamos estar só quatro décimos abaixo do ritmo em Magny Cours, apesar de que é um circuito que pela natureza das curvas pode castigar duramente os pneus", disse. O escocês finalizou dizendo: "Por isso, se na classificação os pneus que teremos a disposição funcionarem bem, va lá. Caso contrário, não vejo como podemos mudar as coisas", concluiu.
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Jorge Kraucher |
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