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Bridgestone pode ser a única fornecedora na nova fase do ?circo? |
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A japonesa Bridgestone pode ser a única fornecedora de pneus a permanecer na Fórmula 1 se forem mesmo adotadas as alterações do regulamento que o Presidente da Federação Internacional de Automobilismo Max Mosley propôs, e que os representantes das equipes aprovaram na reunião realizada na terça-feira em Mônaco, onde Bernie Ecclestone declarou-se disposto a aumentar a participação dos times no dinheiro arrecadado com os direitos de televisamento das provas.
A francesa Michelin declarou que não permanecerá no ?circo?, já que seu plano de envolvimento com a Fórmula 1 inclui a o enfrentamento dos desafios impostos pela concorrência, que será abolido caso as modificações de fato saiam do papel.
O que vai mudar
O banimento das ajudas eletrônicas aos pilotos, a adoção de motores com resistência para um maior números de corridas e o final das trocas de pneus ao longo das provas são as principais alterações da regulamentação que poderão valer a partir de 2006, antecipando em duas temporadas a adoção de medidas que a princípio passariam a vigorar apenas depois do final do chamado ?Accord de La Concorde?, uma espécie de pacto que os times da Fórmula 1 celebraram há alguns anos.
Por força da ?morte? prematura do pacto, vai acabar também a limitação a 12 do número de equipes permitidas nas provas do ?circo?, o que no entender de Max Mosley será um atrativo para que novos times se juntem à categoria.
O tipo do propulsor a ser adotado na ?nova fase? da mais badalada categoria de automobilismo do planeta ? que só vai valer se aprovado pelo Conselho da FIA -, continua a ser uma incógnita, já que ainda há discussões em torno da permanência dos V10 de 3 litros com a vida útil prolongada para 5 ou 6 provas, ou o uso dos V8 com 2,4 litros, e vida útil de 2 ou 3 GPs. |
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Jorge Kraucher |
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