|
Acordo é festejado pelos envolvidos |
|
O acordo para que a argentina Berta S.A forneça os motores a todas as equipes da Fórmula 3 Sul-americana assinado nesta terça-feira vinha sendo costurado desde meados de setembro do ano passado, e agradou bastante os chefes de equipe da categoria.
?É uma decisão acertada, porque eu tenho esta idéia há vários anos, e porque o (Orestes) Berta é a pessoa indicada para construir o motor que precisamos para assegurar o futuro da categoria?, disse o Engenheiro José Avallone Neto, da Avallone Motorsports.
Amir Nasr, da equipe que leva seu sobrenome, falou: ?Acredito que este é o futuro. A categoria precisava ser mais sul-americana, e o melhor para isto é usarmos componentes fabricados na América do Sul, e para que pudéssemos chegar a isto, nada melhor que Orestes Berta, aplicando toda sua capacidade técnica?, disse.
O chefe de equipe argentino Ricardo Risatti disse: ?Hoje a Formula 3 vive um momento difícil, e estou seguro que com esta nova solução em termos de motores, vamos adiante, e voltaremos a ter dentro de pouco tempo uma boa quantidade de carros, e boas brigas entre argentinos e brasileiros?, falou Risatti, que emendou: ?Sem dúvidas o motor Berta é muito bom, e muito adaptado à Fórmula 3 por suas dimensões, peso e boa potência. Além do mais, vamos ter uma empresa como a Berta S.A junto a nós, e isto é fundamental?, concluiu o dono da Sur Racing.
Dárcio dos Santos, que comanda a equipe PropCar, disse: ?Estou muito feliz em poder estar aqui, e ver o motor da Fórmula 3 no dinamômetro, comprovando que técnica e economicamente é o que necessitamos. Considero que com este acordo que fizemos com o Orestes Berta a categoria voltará a ser o que era há alguns anos?, falou, atestando que ?Conheço o Berta desde que tinha 15 anos, e sem dúvidas seu nome é a garantia de seriedade e qualidade?, falou.
Carlos Col, o representante da Vicar, que promoverá o Campeonato pelo terceiro ano consecutivo, falou: ?Acredito que terminada a fase de estudos, estamos em condições para que o Orestes Berta comece a produção dos motores, o que, para mim, desde há algum tempo, era o único caminho, já que era fundamental baixar custos sem perder em qualidade. Sabíamos que o ponto a atacar eram os altos custos dos motores, e agora conseguimos uma solução que vai permitir a volta dos pilotos e equipes argentinos?, comemorou.
O portenho Orestes Berta disse: ?Estou feliz porque depois de quase 7 meses chegamos a um acordo para que pudéssemos produzir o motor e colaborar com a Fórmula 3 Sul-americana. A categoria viu o motor funcionando no dinamômetro, e agora vamos adaptá-lo num carro para depois iniciarmos a fabricação em série?, comentou Berta, segundo quem todas as unidades serão entregues ?dentro de aproximadamente cinco meses. |
 |
Jorge Kraucher |
|