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Há um ano foi brincadeira. Domingo tornou-se fato |
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Depois de ter deixado o circuito de Daytona ao final da edição do ano passado da corrida, o paulista Christian Fittipaldi brincou com Jim Bell, o dono da equipe pela qual competiu: ?Tenho certeza que você vai me ligar no ano que vem, e que voltarei aqui para ganhar a 24 Horas?.
E no último domingo, quando formou quarteto com os norte-americanos Forest Barber, Terry Borcheller e Andy Pilgrim, o atual representante do clã Fittipaldi nas pistas transformou a brincadeira de um ano antes em realidade.
?No ano passado o carro ficou pronto na quarta-feira antes da prova, diferente desta vez, quando treinei durante toda uma tarde em Homestead?, contou Christian, segundo quem a chuva acabou sendo determinante para o resultado final da disputa do último domingo: ?Tenho certeza que se não tivesse chovido tanto, os seis ou sete primeiros carros teriam sido da categoria protótipos?, garantiu.
Christian contou ter pilotado três vezes durante a prova, e cumprido dois ?stints? a cada turno de pilotagem. ?Na primeira vez que peguei o carro estava começando a anoitecer. Pilotei entre 17h30 e 19h30. A segunda foi das 23h00 à 1h00, e a outra a partir das 4 da manhã?, contou Fittipaldi, segundo quem Forest Barber conduziu o carro ?apenas nas duas últimas voltas, para efeito de marcação de pontos para o campeonato?, falou.
Pitada de sorte
Christian Fittipaldi confirmou que o Pontiac/Doran apresentou problemas de superaquecimento a partir da metade da corrida, mas negou que a vitória obtida pelo quarteto que integrou tenha sido mera questão de sorte. ?Verdade que chegamos a achar que não completaríamos a prova, já que o motor que normalmente trabalha a 185, estava trabalhando a 220 graus Fahrenheit. Mas o resultado veio também em função da regularidade que conseguimos manter, pois sempre estivemos entre os três primeiros?, disse.
Wind Tunnell
Fittipaldi contou ter participado na última terça-feira do ?Wind Tunnell?, programa especializado em automobilismo que a Speed TV leva ao ar semanalmente.
Segundo ele, durante o programa onde metade do tempo é tomado pelas perguntas do apresentador, e a outra metade destinada a respostas às perguntas formuladas pelos telespectadores, as questões colocadas não se restringiram apenas à prova que venceu no domingo. ?Respondi perguntas a respeito de praticamente toda a minha carreira. Falei dos tempos de Fórmula 3000, Fórmula 1 e até Kart?, disse.
A propósito do kartismo, Christian contou estar torcendo para que o final do ano chegue bem depressa: ?Quero que chegue logo o final do ano, e voltar para a Granja Viana pra ganhar lá de novo?, disse o piloto, segundo quem ?O Kart e os motores já ficaram no Brasil, e não veljo a hora de voltar à Granja?, finalizou.
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Jorge Kraucher |
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