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Chegou ao final o rali mais difícil do mundo |
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Depois de 11.052 quilômetros, sendo 5.628 em trechos cronometrados e passando por sete países da Europa (França e Espanha) e da África (Marrocos, Mauritânia, Mali, Burkina Fasso e Senegal), chegou ao final nesse domingo a 26ª edição do Rali Paris-Dakar, considerado um dos mais difíceis de sua história.
Um total de 400 competidores (195 motos, 142 carros e 63 caminhões) largaram no dia 01 de janeiro em Clermont-Ferrand, na França, mas apenas 163 deles conseguiram cruzar a linha de chegada em Dakar, no Senegal, após 18 dias de disputa.
E quem colocou seu nome definitivamente na história do rali foi o francês Stephane Peterhansel, dessa vez correndo com o navegador Jean Paul Cottret em um Mitsubishi Pajero Evo, que conquistou sua sétima vitória na prova, a primeira entre os carros. Em 26 anos, apenas um piloto tinha conseguido vencer nas duas categorias: o etíope naturalizado francês Hubert Auriol.
A dupla chegou a assumir a liderança entre os especiais de número 3 e 5, perdendo a primeira posição para seu companheiro de equipe e campeão do ano passado, o japonês Hiroshi Masuoka. Peterhansel reassumiu a ponta no oitavo especial e permaneceu na frente até o final, completando a disputa com uma vantagem de 49m24 para Masuoka, seguido de Jean Louis Schlesser, que completou a festa no pódio.
Devido a problemas com a segurança dos competidores, já que satélites francês registraram tropas armadas se encaminhando para a rota do rali, duas especiais do rali (a 10ª e 11ª) chegaram a ser canceladas pelos organizadores do evento, entre Nema, na Mauritânia e Bobo- Diolasso, em Burkina Fasso.
Entre os caminhões, a primeira colocação ficou com o russo Vladimir Tchaguine, com Firdaus Kabirov em segundo e Gerardus de Rooy. Nas motos, Nani Roma foi o vencedor. |
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Luiz Rodrigues |
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