No ano de 1965, estava no auge a disputa pela promoção de corridas entre o Automóvel Clube do Brasil e a então recém criada Confederação Brasileira de Automobilismo, o que fez com que a realização da Mil Milhas ficasse ameaçada.
O ACB, que tinha o reconhecimento da Federação Internacional de Automobilismo, ameaçava cassar a licença de pilotos que tomassem parte em corridas promovidas pela CBA, que era reconhecida pelo Governo Federal.
O General Elói Menezes tentava costurar acordos para que os Automóveis Clubes se filiassem às Federações, mas como as negociações ainda estavam bastante no começo, pilotos e equipes oficiais das fábricas preferiram não participar da Mil Milhas, a primeira grande corrida promovida pela CBA.
Apesar das ameaças de suspensão internacional feitas pelo ACB ? que depois acabaram não se confirmando -, Marivaldo Fernandes, Pedro Victor Delamare, Totó Porto e Emerson Fittipaldi decidiram correr a Mil Milhas, que teve a sétima edição vencida pela dupla paulista Justino de Maio/Vitório Azzalin Filho, com uma Carretera Chevrolet.
Com duas voltas atrás, surgiu outra Carretera Chevrolet, de Caetano Damiani/Bica Votnamis, e o terceiro lugar foi fechado pela dupla Jayme Pistilli/Leonardo Campan, que com um FNM 2000 JK fechou 195 passagens, seis a menos que os vencedores, portanto.
Colaborou Napoleão Augusto Ribeiro |