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Novos donos da CART comentam os planos para 2004 |
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Kevin Kalkhoven e Paul Gentilozzi, que juntos com Gerald Forsythe fundaram a Open Wheel Racing Series, concederam nessa semana uma coletiva de imprensa na sede da CART onde responderam questões referentes ao futuro do campeonato, que passará a ser chamado nos Estados Unidos apenas de ?Champ Cars?.
Os dois mostraram-se bastante animados sobre o futuro da CART e também apresentaram o nome do novo presidente, Dick Eidswick, que ocupará o cargo interinamente. Eidswick tem experiência com o mercado financeiro, já que anteriormente comandava uma empresa de capitais com sede em Michigan.
O novo grupo deverá anunciar o calendário definitivo para a próxima temporada até o final desse ano. Gentilozzi comentou que a entidade não será responsável pela promoção de nenhuma etapa ? o que deve acabar com as corridas em Miami e Fontana, e confirma que a categoria fará um total de 16 corridas em 2004, sendo três delas no Canadá.
Sobre a fusão entre CART e IRL, Paul Gentilozzi disse que são dois produtos bem diferentes. ?Converso bastante com o Tony George. Estive do lado dele quando criou a IRL, quando negociou com a Dallara, entre outras coisas. Mas nossos encontros são apenas de dois fanáticos pelo esporte batendo um papo. Não existem chances de juntar as duas categorias?, comentou.
A maior preocupação do novo grupo é em relação ao transmissão de televisão para a próxima temporada. O acordo com a CBS está sendo estudado, mas é considerado muito caro para os novos padrões da categoria. ?Gastaram muito dinheiro para ganhar um pouco mais de audiência. Em três anos, deixamos de receber para pagar e isso está errado. Temos que voltar a oferecer um produto de qualidade para as emissoras?, disse Gentilozzi.
A temporada 2004 da Fórmula CART começará no dia 18 de abril, nas ruas de Long Beach, e o novo grupo que controla a categoria acredita que pelo menos 18 carros estarão na pista, o mesmo número desse ano. A única equipe que não voltará ao campeonato é a American Spirit Racing, que teve sua falência decretada por causa das dívidas acumuladas. |
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Luiz Rodrigues |
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