A sexta-feira foi um dia de pouca movimentação no "Circuit de La Sarthe", em Le Mans, na França, onde à partir das 11 horas da manhã deste sábado (pelo horário de Brasília), começa a ser escrita a história da edição número 69 da mais badalada corrida de longa duração de todo o planeta.
Poucos pilotos estiveram no local, onde o trabalho ficou por conta dos mecânicos de algumas equipes, que acertavam os últimos detalhes nos carros que iniciam neste sábado uma prova onde depois da quadriculada terão sido percorridos cerca de 360 voltas, tudo dependendo, é claro, de quantas intervenções do Safety Car forem necessárias ao longo da disputa, e das condições climáticas.
A chuva não tem sido muito constante nas últimas edições da 24 Horas em razão da realização da prova se dar em junho, um mês onde não é comum a ocorrência de precipitações sobre o traçado que sedia a corrida desde 1923.
Tanto isto é verdade que apenas na edição de 1992, quando a prova aconteceu nos dias 20 e 21 de junho, as precipitações atrapalharam mais.
Serão quase 1200 pessoas trabalhando
A logística necessária à realização de uma prova de 24 Horas exige a presença de um verdadeiro batalhão de envolvidos, que irão se revezar no trabalho durante todo o transcorrer da corrida.
O batalhão escalado para trabalhar na prova deste ano envolverá 1,100 pessoas, que estarão realizando desde serviços como a supervisão dos boxes até a sinalização, passando pela secretaria de prova e tantos outros serviços.
Todo esse pessoal estará envolvido com a prova propriamente dita, não estando computado neste número os policiais que estão escalados para realizar a segurança das verdadeiras multidões que ocupam as arquibancadas e as dependências ao redor dos mais de 13 quilômetros de pista. (A partir de 1997 a prova passou a ser disputada num traçado com 13,605 metros).
colaborou Gérard Estier
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