|
Deu Schumacher. Mas não o de sempre |
|
Qualquer torcedor que não seja ferrarista e goste de automobilismo não pode reclamar da Páscoa, mesmo que não tenha ganho nenhum ovinho. Se o ovo de chocolate não veio, o recheio surgiu caprichado, aliás muito melhor que a encomenda. Primeiro porquê o Grande Prêmio de San Marino foi ganho por um piloto que em sua carreira de 70 GPs jamais havia chegado na frente, Ralf Schumacher, e segundo - e principal - porquê a Williams surgiu para acabar definitivamente com a monotonia das disputas travadas exclusivamente entre Ferrari e McLaren, o que já vinha acontecendo há no mínimo três anos. Ao lado de Ralf - que levou o time comandado por Frank Williams a quebrar um jejum de vitórias que durava desde 28 de setembro de 1997, quando Jacques Villeneuve chegou na frente do GP de Luxemburgo - ocuparam o pódio o escocês David Coulthard, da McLaren, e o brasileiro Rubens Barrichello, da Ferrari. A zona de pontos foi completada pelo finlandês Mika Hakkinen, da McLaren, pelo italiano Jarno Trulli e pelo alemão Heinz Harald Frentzen, ambos da Jordan. O resultado final da prova colocou Coulthard na liderança da classificação, que ele divide com Michael Schumacher, que ficou de fora da corrida ao ter problemas com seu Ferrari na 24ª das 62 voltas totais. |
 |
Jorge Kraucher |
|