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1967: o ano em que Portugal redescobriu o Brasil
Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2003
 
Assim como no descobrimento do Brasil, eles já haviam estado por aqui, na Gávea de 35 a 38, com Henrique Lehrfeld, José Araújo, Vasco Sameiro, Casimiro de Oliveira e Manoel de Oliveira e em 1960, na Barra da Tijuca com Nicha Cabral. Mas os lusitanos descobriram a nossa Mil Milhas no ano de 1967, quando o ?Team Palma? desembarcou no porto de Santos com dois Lotus 47, um Lotus Cortina e um Porsche 911S, com pinta de que iriam arrasar nas nossas pistas.

Nessa época, ainda vivíamos o ?epílogo? da novela CBA x Automóvel Clube do Brasil, pelo comando do nosso automobilismo, quando o ACB era filiado à FIA, retirando da CBA a condição de organizar eventos internacionais.

Mesmo assim, os portugueses resolveram encarar uma possível punição da FIA e, aceitaram o convite formulado por Eloy Glogliano, e levado por Anísio Campos, para participarem da nossa maior prova automobilística.

Eles chegaram, treinaram e correram, descobrindo que o nosso automobilismo era muito mais avançado que o deles. O desempenho do Lotus 47 foi o causador da maior decepção. Era o carro mais rápido nas retas, mas as suas luzes de freios acendiam muito antes de todo mundo, perdendo segundos preciosos no miolo de Interlagos, onde, então, cada volta tinha 7.933 metros.

Quando paravam nos boxes, era outro ?Deus nos acuda?. Antônio Peixinho, um piloto que já havia competido em Monza com uma Ferrari 250 LM e que competia a bordo de um Lotus Ford Cortina, parou nos boxes para reabastecer e não apareceu ninguém, já que seus mecânicos continuavam a assistir tranqüilamente à prova. Só depois de muita gritaria o reabastecimento foi feito, e Peixinho pôde retornar à disputa.

A honra lusitana acabou sendo salva pelo Porsche 911S, um carro que a princípio nem seria usado na prova, mas que, conduzido pela dupla Nogueira Pinto e D?Andrade Vilar, terminou na terceira colocação, com sete voltas atrás dos vencedores, Luis Pereira Bueno e Luiz Fernando Terra Smith. A segunda colocação ficou para Bird Clemente e Marivaldo Fernandes, que mesmo tendo permanecido parados nos boxes por 20 minutos, conseguiram ?arrastar? o carro até a quadriculada.
 
Napoleão A. Ribeiro
 
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