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O que é preciso para vencer a Mil Milhas?
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2003
 
Inscrever o nome na ?Galeria dos Campeões? da mais tradicional competição de longa duração do país requer - ao contrário do que muitos pensam -, muito mais que apenas um conjunto bem acertado e resistente.

Numa corrida de longa duração como a Mil Milhas, há uma série tão grande de variáveis que podem ?surgir pelo caminho? que seria impossível enumerá-las uma a uma, sob pena de mantê-lo lendo este texto até adormecer...

Para evitar que você caia no sono, vamos apenas mencionar alguns dos itens necessários à vitória, o primeiro deles fundamental: a sorte, sem a qual a coisa ?simplesmente não rola?, fadando a equipe a completar menos de duas centenas de passagens numa maratona que têm um total de 375 voltas.

Uma das maiores comprovações de que sem sorte ?a coisa simplesmente não vai? aconteceu no ano passado, quando a dupla Flávio de Andrade/Ruyter Pacheco - os vencedores das edições da ?500 Kilometros de Interlagos? de 2000 e 2001 ?, mandou preparar com afinco o mesmo carro que já comprovara ser vencedor, inscrevendo nele, ainda, ninguém menos que Felipe Giaffone e o único piloto a ter ganhado cinco vezes a Mil Milhas: José Próspero Giaffone, ou simplesmente ?Zeca?.

Mas nem o fato de todos os itens no carro serem novos, e dos pilotos terem o ?peso de seus nomes? ajudou o quarteto do carro número 2 ? que, aliás, vai se repetir nessa Mil Milhas -, a fechar mais que 190 giros, já que o motor apresentou problemas.

Exemplos de que sem a sorte o resultado não surge aconteceram aos montes em tantas edições da Mil Milhas já cobertas, um deles com o próprio Zeca Giaffone, que na edição de 1987 da prova ? uma antes de alcançar o pentacampeonato ?, teve de abandonar por um problema na polia de acionamento da ventoinha do radiador. ?Você gasta um dinheiro enorme para preparar tudo, e acaba ficando fora da corrida por uma peça que não custa mais que alguns Cruzeiros?, comentou à ocasião.

Estratégias de parada

Além do fator sorte, o planejamento estratégico de cada uma das paradas para trocas de pneus, de pilotos e reabastecimentos do carro também é importantíssimo, e isto ficou provado em 2000 e 2001, quando Regis Schuch (que teve como companheiros André Lara Resende, Max Wilson e Flávio Trindade numa, e Raul Boesel e Trindade na outra prova ?, acabou chegando consecutivamente na frente.

Paralelamente às paradas, a noção exata de quando ?dar o bote? foi outro fator aplicado pela Stuutgart Motorsport nas duas últimas Mil Milhas.

Regularidade

?Um dos segredos fundamentais está na regularidade entre os pilotos ? disse Zeca Giaffone numa entrevista realizada uma semana após a conquista do penta. ?Não adianta nada você ?tocar o carro? com cuidado, e o seu companheiro ?brigar? contra ele. Se isso acontecer, a quebra vai ser inevitável?, disse Giaffone.

Uma das frases de Zeca naquela entrevista ? feita em 1989 ?, ficou para sempre na minha memória, e seria aconselhável que estivesse nas mentes de todos aqueles que pretendam completar a corrida do dia 26: ?Para terminar a Mil Milhas, você tem de levar o carro como se estivesse levando seu filho pequeno para a escola?...
 
Jorge Kraucher
 
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