Diz o velho ditado que o "mundo dá voltas" e no automobilismo não é diferente. Há 10 anos, a equipe de Bobby Rahal foi responsável por levar os motores Honda pela primeira vez ao Indianápolis Motor Speedway. A parceria não começou da melhor forma possível, pois os propulsores japoneses tinham sérios problemas de potência e confiabilidade.
Naquela edição da 500 Milhas de Indianápolis, junto com seu companheiro de equipe, o também norte-americano Mike Groff, Bobby Rahal optou por deixar a Honda de lado e alugou dois motores Ilmor usados no ano anterior pela Penske.
A equipe Rahal não podia correr o risco de ficar novamente fora da corrida, pois em 1993 o problema foi com os chassis Truesports, que não se adaptaram bem ao circuito oval mais famoso do mundo, e certamente o patrocínio com a cervejaria Miller ficaria comprometido.
Em sua biografia, Bobby Rahal explica o caso: ?Se a gente tivesse se classificado em 1993 a história teria sido diferente. Mas não podíamos chegar para a Miller e dizer que ficamos fora de novo porque o programa da Honda não estava trabalhando do jeito que gostaríamos?.
Dez anos depois, a mesma equipe de Bobby Rahal deu a montadora japonesa sua primeira pole position na tradicional 500 Milhas de Indianápolis. |
