A segunda edição da Mil Milhas ? disputada em 1957 -, entrou para a história como a mais polêmica de todos os tempos.
O ?buxixo? começou já na segunda das 201 voltas totais, quando o Chevrolet da dupla paulista Chico Landi/José Gimenez Lopes passou diante dos boxes com as lanternas traseiras apagadas, o que levou os responsáveis pela fiscalização a determinarem a obrigatoriedade de uma parada nos boxes para reparos, em um máximo de cinco voltas.
Aconteceu, porém, que Gimenez Lopes entrou na área de serviços apenas após completar nove passagens, o que fez com que os concorrentes passassem a exigir sua exclusão. Por outro lado, havia quem pedisse para que a realização de voltas a mais fosse relevada, e que a dupla pudesse seguir na disputa.
Grita daqui, apazigua os ânimos dali, e a decisão acabou sendo a de que o carro de Landi/Gimenez Lopes poderia voltar à disputa depois de reparado o problema.
A dupla acabou ganhando a prova na pista, mas depois da análise dos documentos feita dois dias depois da prova, acabou desclassificada, o que valeu a segunda vitória consecutiva na disputa aos gaúchos, no caso Orlando Menegaz e Aristides Bertuol, que também usaram um Chevrolet.
Colaborou Napoleão Augusto Ribeiro |