Depois de ter sediado a terceira edição da ?Mil Quilômetros da Guanabara?, o Autódromo de Jacarepaguá foi fechado para reformas, ficando interditado até o ano de 1977.
Acontece que, ao ser reaberta, a pista pegou o período em que, em razão da crise mundial do Petróleo, as corridas de longa duração eram proibidas no país, o que colocou o traçado da Zona Oeste da capital carioca em compasso de espera para ser outra vez sede de uma competição de duração maior.
A situação começou a mudar em 1983, quando a criação do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos recolocou o Rio no calendário das provas longas, numa reestréia em grande estilo: com a disputa da primeira edição da ?12 Horas do Rio de Janeiro?.
A corrida, disputada no dia 10 de julho de 1983, teve o grid formado por 24 carros, e acabou tendo as 275 voltas pelos então 5,031 metros do traçado pelo trio Toninho da Matta/Jorge de Freitas/Giuseppe Marinelli, que competiu com um Fiat 147.
Os mineiros ? a exemplo de Da Matta e Marinelli - José Junqueira/Vinícius Pimentel/Cláudio Bandeira fecharam a segunda colocação pilotando o mesmo modelo de carro da Fiat, enquanto a terceira posição foi fechada pelo Voyage dos paulistas Alfredo Guaraná Menezes/Walter Travaglini, que completaram 273 voltas.
Também com um Fiat 147, o trio gaúcho Paulo Hoerlle/Antônio Fornari/Carlos Petry fechou o quarto lugar, seguidos do GM Chevette da dupla paranaense Gastão Weigert/Saul Caus. |