Nem mesmo as mais de 40 corridas de Endurance e duas participações nas 24 Horas de Le Mans que contabilizava até então impediram que Maurizio Sandro Sala estranhasse bastante ao correr pela primeira vez as 24 Horas de Daytona, em 1994, ano no qual formou quarteto ao lado do também brasileiro Antonio Hermann, do holandês Cornelius “Cor” Euser e do austríaco Franz Konrad, o dono da Konrad Motorsport, proprietária do Porsche.
“Eu já tinha muita experiência em corridas longas, mas nunca havia corrido num oval, que por conta da inclinação fez com que eu estranhasse bastante. Nesse tipo de pista, você tem de manter o volante virado para a esquerda o tempo todo, senão se perde e acaba no muro”, ressalta o paulista.
A respeito do ritmo de prova Sala relembra: “Nós estávamos muito bem, tanto que liderávamos na Classe GT2, mas daí tivemos um problema com a correia da ventoinha e acabamos perdendo muito tempo até a volta para a pista”. ressalta.
Ainda sobre o traçado da Flórida, o piloto relembrou as dificuldades do trecho interno: “depois de passar na frente dos boxes, existe a entrada do 'infield', uma parte bem travada que embola todos os carros, e lá você tem de tomar muito cuidado, porque é onde a maioria dos acidentes acontecem”, ele diz.
Maurizio voltou a disputar a prova no circuito que está a apenas cinco minutos de carro da badaladíssima Daytona Beach em 1998, ano no qual correu por um time inteiramente verde e amarelo, mas essa história você vai conferir na entrevista de Flávio Trindade, nesta quinta-feira, aqui no Speed On Line. |