Sem sombra de dúvidas, o carro que mais chamava a atenção na lista de inscritos para a Mil Milhas de 2001 era o Lister Storm com motor Jaguar de 6.000cc que teria a pilotagem de Alcides Diniz/Belmiro Júnior/Alfredo Guaraná Menezes o e escocês Jamie Campbell-Walter.
Nas classificatórias, com a pilotagem de Walter, o Lister confirmou seu favoritismo, estabelecendo a pole position.
Dada a largada, o carro inglês assumiu a liderança que duraria até a 11ª volta, momento que foi recolhido à garagem sob a estranha justificativa de que não dispunha de pneus sobressalentes, já que estes haviam ficado retidos na Alfândega.
Com o Lister fora, a liderança passou a ser disputada entre o MCR/ VW Turbo de Vitor Meira/Juliano Moro/Nelson Ângelo Piquet, o Porsche de Régis Schusch/Raul Boesel/Flávio Trindade e o Tango/BMW de Flávio de Andrade/Ruyter Pacheco/Felipe Giaffone/Zeca Giaffone.
Um problema na parte dianteira do chassi, que se quebrou, e mais tarde no motor, - que era o mesmo que Nelson Piquet havia usado em seu carro na prova de um ano antes-, alijou o Tango/BMW de Felipe Giaffone e seus companheiros da disputa.
A luta entre o Porsche e o MCR durou até a 138ª passagem, quando o protótipo nacional abandonou com problemas no motor, o que deixando o caminho livre para mais uma vitória de um carro produzido em Stuttgart.
O domínio do Porsche de Régis Schusch/Raul Boesel/Flávio Trindade foi tão esmagador que na quadriculada a vantagem de incríveis 26 voltas em relação ao AS Vectra dos segundos colocados Cláudio Ricci/Letícia Zanette/Otávio Mesquita.
Colaborou Napoleão Augusto Ribeiro |